Santa Rosália

04 de setembro - Santa Rosália

Nasceu em 1130, em Palermo (Sicília), Itália. Nome siciliano, Rusulia Sibaldi (Santa Rusulia). Filha de Sinibaldo, senhor de Quisquina e Rose. De família rica, foi dama da corte da rainha Margarida, da Sicília. Apesar de uma vida nobre, Santa Rosália desejava dedicar sua vida a servindo a Deus. queria uma vida monástica.

Assim, quando completou 14 anos, saiu de casa e foi morar em uma caverna, levando consigo apenas um crucifixo, as roupas do corpo, alguns livros e a regra dominicana. Foi viver como eremita, numa gruta no monte Quisquina, ali passou alguns meses. Depois foi para o Monte Pellegrino, próximo a Palermo, onde viveu por 16 anos, fazia jejum e à penitencia. A caverna ficava próxima ao convento dos beneditinos, que possuía uma pequena igreja anexa. Assim vivia isolada, mas participava da liturgia e recebia orientação espiritual. Os beneditinos acompanharam e testemunharam com seus registros a vida eremítica de Santa Rosália. Muitos habitantes do povoado subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã.

Morreu em 04 de setembro de 1160, aos 30 anos de idade, na gruta de Monte Pellegrino em Palermo, mas seu corpo não foi imediatamente encontrado.

Documentos que datam de 1196, dos Beneditinos relatam a existência, de Santa Rosália. Vários milagre foram atribuídos à intercessão de Santa Rosália. Em outubro de 1623, quase 500 anos após sua morte, ela apareceu em sonho a uma mulher doente, mandando-a ir em peregrinação até o Monte Pellegrino. A mulher não acreditou no sonho. Em maio de 1624, novamente apareceu em sonho, indicando o local onde se encontrava seus restos mortais. Era tempo de epidemia em Palermo, então ela apareceu em sonho a um pescador, dizendo que seus ossos deveriam serem levados em procissão, para o fim da peste. Era a noite de 14 para 15 de julho. terminada a procissão a epidemia cessou.

Muitos duvidavam que fosse ossos humanos. Em 25 de agosto de 1624, dois pedreiros que trabalhavam no convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquina, encontraram na gruta a inscrição em latim que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo, decidir morar nesta gruta, em Quisquina".

O Arcebispo de palermo nomeou uma comissão de peritos, médicos e teólogos para estudar o caso. Em fevereiro de 1625, a comissão deu como autentica as relíquias. Isto fez que aumentasse as devoções populares.

Em 1630 o Papa Urbano VIII, declarou Rosália, santa. Foi declarada padroeira de Palermo. Lá é chamam de "a Santuzza" (a santinha).

Em Palermo, Itália, celebram duas festa em sua honra. Na noite do dia 14 para 15 de julho dia do fim da epidemia, uma grande festa religiosa. E no dia 4 de setembro, dia de sua morte, os fieis, caminham descalços de Palermo até o Monte Peregrino.

Santa Rosália, rogai por nós !