Nasceu em 331, em Tagaste, atual Argélia, na África. De família rica. Foi criada por uma escrava, os senhores deixava seus filhos aos cuidados de uma dada (escrava). Esta por ser Cristão, educou Mônica, na religião católica. Por isto desde cedo tinha o costume de ajudar os necessitados, que visitava com frequência, levando não só alimentos e remédios, mas alimentos e remédios para a alma a Palavra de Deus.

Aos 18 anos, casou-se com o nobre Patrício, que era membro do conselho da cidade, possuía, terras escravos, e uma boa posição social e financeira. Mas em contra partida era jovem pagão, muito rude e violento, alem de ser infiel no casamento. Santa Mônica suportava tudo em silêncio, mansidão e com muita oração. O casal teve 3 filhos, um o Santo Agostinho, Navigio e Perpétua, esta ultima se tornou religiosa.

Santa Mônica rezou muito, pela conversão de seu marido e seus dois filho. Suas orações foram ouvidas, primeiro, seu marido se converteu anos, antes de morrer. O segundo filho também se converterá. Mas Agostinho foi o que deu mais trabalho, foi motivo de muitas lágrimas e orações, pois saiu de casa aos 16 anos para estudar, rico tomou o caminho dos vícios. Santa Mônica chegou até a proibir agostinho a entrar em casa, mas não parou de rezar e chorar por sua conversão. Foi pedir conselho a um padre e ele lhe disse: continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho com tantas lágrimas e orações". Redobrou suas orações e penitências. Rezou por Agostinho por 30 anos, e finalmente este se converteu, tornando-se um grande Santo. Assim Santo Agostinho escreveu sobre sua mãe: "Ela foi meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus".

Santa Mônica e Santo Agostinho, tinham se mudado de sua cidade natal, mas após a conversão do Agostinho eles decidiram voltar, mas chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Santa Mônica adoeceu, vindo a morrer em seguida, era 27 de agosto de 387 e tinha 56 anos. Morreu no mesmo ano da conversão de Santo Agostinho. Foi canonizada, pelo Papa Alexandre III, em 1153, por ter sido responsável pela conversão de Santo Agostinho. Também a declarou Padroeira da mães católicas.

Seu corpo foi venerado, durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Ostia. Em 1430, foi translado para Roma, para a Igreja de Santo Agostinho.

Os marinheiros que acompanhavam Santo Agostinho em viagens, rezavam a Santa Mônica, pedindo proteção durante a navegação.

Santa Mônica, rogai por nós!