Santa Margarida Rainha da Escócia

16 de novembro - Santa Margarida Rainha da Escócia

Nasceu em 1045, na Hungria. Filha de Eduardo Atheling, o Exilado, herdeiro da Inglaterra. Sua mãe Ágata. O casal teve 3 filhos, Edgard, Cristina e Margarida. Margarida em sua adolescência, encantava a todos, por sua piedade e modéstia. Era devota de Nossa Senhora .

Em 1057, morreu seu pai, e seu irmão Edgard tornou-se herdeiro direto. Mas sendo ainda menor de idade, e por ter nascido em terra estrangeira, colocaram no trono em seu lugar o conde Haroldo. Em 1066, Guilherme, o conquistador, invadiu a Inglaterra, matou o rei Haroldo, se apoderou do trono inglês. Assim Santa Margarida, que tinha 20 anos, e seu irmão Edgard, fugiram numa embarcação para à Hungria. Mas durante uma tempestade o barco foi parar na Escócia. O rei Malcolm III, os recebera muito bem, ficou encantado com a beleza de Santa Margarida, propôs-lhe casamento. Mas ela queria seguir o exemplo de sua irmã Cristina, ser religiosa. Seu confessor lhe disse que como rainha ela poderia auxiliar muito mais pessoas e a religião.

Em 1070, casou-se com o rei Malcolm III, se tornando rainha da Escócia. Tinha 24 anos, foi considerada a mais bonita princesa do século. Embora o rei sendo rude, tinha boa índole e virtudes, além da amar muito a rainha. Assim, ela procurava a felicidades dos súditos, e queria que se marido se tornasse um dos mais virtuosos reis da Escócia. Santa Margarida era uma rainha, piedosa, forte, gentil, tecia e bordava com as damas, rezava entre os monges, discutia com os sábios, com os artista e arquitetos, projetava catedrais e mosteiros.

Eles tiveram 8 filhos, sendo 6 meninos e 2 meninas. Sua filha Margarida e seu filho Davi I, se tornaram santos. A rainha presava, para que os sacerdotes, em toda Escócia fossem virtuosos e pregadores zelosos. A rainha procurou organizar a igreja na Escócia, aconselhou que se dividisse em dioceses, e estabeleceu paróquias. Atraiu ordem religiosas, construiu igrejas magníficas e reformou outras.

Santa Margarida, não se preocupava muito com sua aparência, mas queria que a corte fosse esplêndida, a fim de valorizar a autoridade real. Se preocupava também com as ciências e artes. Era muito caridosa. Todos os dias servia pessoalmente comida a 9 meninas órfãs e a 24 anciões. Durante o Advento e a Quaresma, atendia com o rei, aproximadamente 300 pobres, servindo-lhes comida da mesa real. Ela socorria a todos. Regularmente visitava os hospitais.

Ela dormia pouco e rezava muito. Sua alimentação se restringia apenas ao necessário. Santa Margarida observava duas Quaresmas, a do Natal e a da Páscoa. Guardava silêncio absoluto na igreja, por respeito.

A rainha pediu a seu marido para não ir a um combate, mas alem de ir levou seus filhos Eduardo e Edgard. Quatro dias antes de sua morte, ela disse aos presentes: "Hoje talvez tenha acontecido uma grande infelicidade para a Escócia, como a que ela não via há muitos anos". Quando seu filho Edgard voltou da guerra, ela pediu notícia do pai e do irmão. Ele disse que estavam bem. Ela disse ao filho diga-me a verdade. Então ele relatou a morte de seu pai e irmão numa emboscada. Santa Margarida, erguendo os olhos, disse: "Deus todo-poderoso, eu vos agradeço por me terdes enviado uma tão grande aflição nos derradeiros momentos de minha vida. Espero que, com vossa misericórdia, ela servirá para me purificar de meus pecados".

Morreu em 16 de novembro de 1093, em Edimburgo, Escócia. Foi canonizada em 1250 pelo Papa Inocêncio IV. Tornou-se padroeira da Escócia.

Santa Margarida Rainha da Escócia, rogai por nós !