Santa Júlia Billiart

08 de abril - Santa Júlia Billiart

Nasceu em 12 de julho de 1751, em Cuvilly, França. Batizada no dia que nasceu com o nome de Maria Rosa Júlia Billiart. Filha de Francisco e Maria Antonieta, camponeses pobres. Com 7 anos entrou no catecismo, com 8 anos fez sua primeira Comunhão. Este, então passou a ser o principal alimento de sua vida, tem-se relator que era o único, o que não conseguimos uma comprovação história. Estudou pouco, aprendendo apenas ler e escrever, pois desde pequena tinha que ajudar no trabalho para sustento da família. Ela oferecia, todos seus sacrifícios a Jesus, que visitava todos os dias na Capela do Santíssimo. Chegava a diminuir as horas de sono para ler o catecismos.

Com 13 anos, perde seu irmão e sua irmã, após rápida doença. Santa Júlia, percebe que na aldeia há várias pessoas doentes e abandonadas. Passa a ir visita-las, para levar uma palavra de consolo, e falar de Jesus. Ela fica doente e corre o risco de perder a visão. Numa peregrinação ao Santuário da Sagrada Face, pede pela cura, e é atendida, ficando livre desta doença.

Quando seu pai sofre um atentado, pois atirarem uma pedra na janela de sua casa e em seguida deram um tiro de fuzil, isto abalou tanto Santa Júlia, que ficou tremeu muito, ficou paralisada das pernas, tamanho fora o choque que sofrera. As pessoas passaram a ir a sua casa, para reanima-la, mas encontraram nela uma serenidade, um sorriso, uma paz interior, que ao invés de anima-la eles é que saiam animados. Logo, os moradores da cidade de Cuvilly, passaram a visita-la em busca de concelhos, de um modo de desabafar seus sofrimentos, e todos que a procurava, saiam consolado, tranquilos e felizes. Isto fez com eu seus pais, não se desesperam com a paralisia de sua filha.

Ai, sentiu a vontade de se tornar religiosa, o que o fez, mas em com a finalidade de educar os pobres e a formar bons educadores, mesmo não sendo letrada. Mas, a convivência, e com os contatos com autoridade civis e religiosas, nos 22 anos que ficara paralisada, foi para ela um aprendizado. Na época que ela nasceu, havia destruição pela Revolução Francesa e por Napoleão Bonaparte. O que endureceria o corações de muitos, para ela foi um aprendizado.

Então, em 1790, por ser muito religiosa, foi perseguida pela Revolução Francesa. é obrigada a abandonar sua cidade natal, Sua doença se agrava, a Santa Júlia tem seus maxilares contraído, ao ponto de não ser capaz de falar, passando então a se comunicar através de mímica. Ficou assim por 6 meses aproximadamente. Em junho de 1792, seu pai morreu e não pode ao menos esta no funeral e nem ir consolar sua mãe. Em 1793, no quarto que se encontrava em oração, viu Jesus no Monte Calvário, e diante Dele, muitas mulheres com um hábito desconhecido para ela. Ouviu uma voz que lhe disse: "Eis as filhas que te darei num instituto assinalado com a Minha Cruz".

Em 1794, chega a Amiens, foi lá que recobrou a fala. Lá conheceu a senhora Maria Luíza Francisca Blin, de classe nobre, que passou a ser sua colaboradora. Em 1803, juntamente com sua amiga Francisca, que também se consagra a evangelização, abrem uma Casa, para acolher algumas meninas abandonadas e órfãs.

Santa Júlia conhece o Padre Enfantin, que diz a ela que vai começar uma novena ao Sagrado Coração de Jesus, se ela concorda e une-se em suas orações, se saber que o Padre estava rezando pela sua cura. No quinto dia da novena o Padre a encontra-a, à tardinha, no jardim. Já convicto de suas orações lhe diz: "Madre, se a senhora tem fé, de um passo em honra ao Coração de Jesus". Sem hesitar um instante, instintivamente Santa Júlia, levanta e da um passo sem dificuldades. "De o segundo passo", ela assim o fez, "um terceiro passo", tornou a fazer, com a mesma facilidade que dera os passos anteriores. O padre lhe diz: "É o suficiente, pode sentar-se". A Santa percebe que ficou curada, mas o Padre lhe pediu para não se manifestar, somente após o término da novena. Assim, cinco dias depois, o Padre lhe autoriza se manifestar que esta curada. Santa Júlia entra, de repente, em um lugar onde estão as irmãs reunidas e as crianças, andando sozinha com desenvoltura, após 30 anos paralisada. Primeiro, o espanto, depois o entusiasmo é indescritível. As irmãs caem de joelhos, muitas choram de emoção. As crianças gritam: "milagre !" Todos vão a capela para agradecer ao Senhor. Antes, não se locomovia, agora com 53 anos, fazia viagens longas a pé, a cavalo. Ciente que, por causa da sua missão, foi que Deus lhe devolveu o uso das pernas. Santa Júlia sempre dizia a Deus: "Senhor se não querei , Vós, servir de mim para ganhar almas, devolvei-me minha primeira enfermidade". Mas sua cura foi permanente.

Em 1804, quando ainda paralítica, com 53 anos, fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora. Santa Júlia, já estava curada, neste mesmo ano a Congregação foi aprovada pelas autoridades de Amiens. Em 15 de outubro de 1805, as Irmãs de Nossa Senhora fazem oficialmente a profissão religiosa.

A Eucaristia não eixou de ser o centro de sua vida e Nossa Senhora era seu modelo de vida. Santa Júlia, foi eleita superiora geral da Congregação.

Santa Júlia Billiart, abriu sua primeira escola gratuita em Amiens. Depois abriu outras Casa na França e Bélgica. Eram tempos difícil, assim, ela abria também pensionatos, com o que ganhava podia manter e fundar novas escolas. Suas obras se espalharam por vários países. Porém a Santa não aceitava e nem permitia de se aceitar dinheiro que pudesse comprometer a independência da Congregação. Não aceitava inclusive que a Congregação fosse diocesana, ou seja sem uma superiora geral. Custou muito para impor isto, mas, quando aceito pela autoridades eclesial, foi eleita Superiora Geral.

Quando o Padre Varin, que era confessor da Congregação em Amiens, foi substituído, o padre que o substituiu, juntamente com o bispo diocesano, tramaram um jeito de e expulsaram-na da diocese. Santa Júlia, juntamente com todas as Irmãs, sequem para Namur, na Belgica, para uma Casa recém construída, onde a Santa vive seus últimos anos de vida, formando novas religiosas e fundado outras Casas. Três chamas ardem no coração de Santa Júlia Billiart: uma grande Fé, uma caridade ardente e uma forte convecção da bondade de Deus. "Ó quando é bom o bom Deus". Carisma de sua Congregação: "A educação é o caminha da plenitude da vida".

Morreu em 8 de abril de 1816, com 64 anos, em Namur, Bélgica. Foi Beatificada pelo Papa São Pio X, em 13 de maio de 1906. Foi Canonizada pelo Papa Paulo VI, em 22 de junho de 1969, em Roma.

Santa Júlia Billiart, rogai por nós !