Nasceu em 350 em Roma, filho único de Efemino, senador Romano, e Aglais. Família cristã rica e caridosa. Herdeiro de uma grande fortuna. Desde pequeno demonstrava caridade para com todos. Desejava, se consagrar a Deus. Mas, quando ficou jovem, seus pai como de costume lhe arranjara um casamento.

Após casa-se, ao invés da na noite de núpcias, Santo Aleixo conversou com sua noiva, ela também era cristã e tinha o sonho de também se consagrar a Deus. Assim os dois decidiram não consumar o matrimonio. Ele entregou um anel a ela dizendo: "Guarde este anel e reze a Deus para que Ele esteja sempre conosco e Sua Graça nos traga uma nova vida". E partiu em direção a Edessa.

Foi como peregrino, passando por muitas cidades. Finalmente chegou em Edessa, Síria. Lá vendeu o que lhe restava, distribuiu seu dinheiro com que precisava e passou a viver como mendigo. Pedia esmola perto da Basílica de São Tomé. Quando conseguia algo a mais, repartia com quem precisava. Vivia, também da ajuda de religiosos local. Participava dos sacramentos da Igreja. Quando via doentes pela rua, tinha compaixão, dos mesmo, rezando com eles e para eles, muitos ficaram curado, milagrosamente. Por isto, começou a ser procurado, atraído pela fama de suas orações. Não querendo reconhecimentos para si, queria o anonimato, decidiu voltar a peregrinação. Depois de aproximadamente 18 anos em Edessa. Sua intenção era ir par Tarso, ficar na igreja de São Paulo, porém, o navio que viajava foi desviado de sua rota por fortes ventos, e ele acabou indo par outro local. Então decidiu retornar à casa de seu pai, após tantos anos, estava irreconhecível.

Quando lá chegou, seu pai não o reconheceu. Mas Santo Aleixo pediu ao seu pai: "Tende compaixão deste pobre filho de Jesus Cristo e permita-me ficar em algum canto do palácio". Seu pai o acolheu e ordenou que "aquele peregrino" fosse levado para trabalhar cuidando da cocheira dos animais. Santo Aleixo passou 17 anos trabalhando na cocheira do palácio, que na realidade era seu. Ali, foi maltratado por vários de seus criados. Sofreu humilhações, ofensas e descasos por parte dos criados. Mesmo assim, nunca revidou. Manteve a chama da fé e acolheu com paciência todas as injúrias que sofreu.

Santo Aleixo sentiu-se mal e percebendo suas forças acabando, pediu um pergaminho e escreveu uma carta a seu pai, nela revelava sua verdadeira identidade. Mas o criado, só entregou a carta aos pais de Santo Aleixo, dias depois de sua morte.

Morreu no dia 17 de julho e foi sepultado no cemintério dos criados. Quando os pais ficaram sabendo da verdadeira identidade daquele criado, pacífico, sereno e bondoso, ficaram consternados. Pediram autorização ao bispo local para exumarem o corpo do filho e sepulta-lo num túmulo de sua família. A santidade de Santo Aleixo se espalhou entre os cristãos de Roma e do Oriente e seu culto começou a ser difundido.

A casa do pai de Santo Aleixo, ficava no monte chamado Aventino. No ano 1217 iniciou-se no local a construção de uma Igreja dedicada a São Bonifácio. Ao, fazerem as escavações para a fundação da igreja, encontraram no terreno os restos mortais de Santo Aleixo. Por isso, a igreja construída ali passou a ser dedicada a Santo Aleixo, sob as ordem do Papa Honório III. No final do século X, o bispo Sérgio de Damasco, fundou o Mosteiro de Santo Aleixo, dedicado a uma vida simples e pobre, para os monges gregos em Roma. No ano de 1817, a Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, nomeou, Santo Aleixo como o segundo patrono, por seu exemplo de paciência, caridade e humildade.

Santo Aleixo, rogai por nós !