Nasceu, em 11 de abril de 1919. Em Imuraí, Santa Catarina, Brasil. Albertina Berkenbrock, filha de Henrique e Josefina que tiveram 9 filhos. Menina católica, que ajudava o padre na Missa, disse que o dia mais feliz de sua vida, a sua primeira comunhão, em 16 de agosto de 1921. Tinha o costume de rezar o Sato Terço regulamente. Devota de Nossa Senhora e de São Luiz Gonzaga, Santo da capela que ela frequentava.

Viveu na roça, e ajudava seus pais nas tarefas diárias. Frequentava a escola. Era elogiada pelo seu professor por sua maturidade escolar e religiosa. Sempre, dividia o lanche, com os filhos do empregado de seu pais.

Albertina certo dia notou a falte de um boi, e foi procura-lo, quando viu o chifre de longe, foi lá, mas era, outros bois que estavam amarrados. Tinha ali um funcionário de seu pai e este com mal intenção, disse ter vistos o boi fugitivo, indicando um lugar bem afastado. Foi para la, e chegando não tinha boi nenhum. Mas de repente aparece o Maneco (empregado de seu pai). Ele imediatamente tentou agarra-la. Mas ela resistiu, e ele a joga no chão. Ela continua a resistir, ele então por raiva, pega o canivete e corta o pescoço de Albertina. Matando-a, e vendo morta, e não tendo conseguido violenta-la, para despistar, pego o corpo da menina, e leva para um local distante, e acusa João Candinho, que foi preso, mesmo jurando nada ter feito nada contra a menina.

No velório de Albertina, sempre que o assassino entrava na sala, saia sangue do pescoço da menina. O povo estranha a atitude de Maneco, e seu jeito assustado de ver o que estava acontecendo. Ele resolve então fugir.

Então, vão a cadeia e buscar o João Candinho, suposto assassino, quando este lá chega, coloca um crucifixos no peito da menina e na mesma hora o sangue de para de escorrer no pescoço de Santa Albertina. Ele confirma que não foi ele que matou a Santa Menina.

Dois dias depois Maneco é preso em Artingaúba. Confessando o crime contra a Santa Menina e também mais dois assassinatos que havia cometido. Foi jugado e preso, morrendo anos depois na prisão.

Santa Albertina, morreu assassinada no dia 15 de junho de 1931, tinha 12 anos. Muitas pessoas começaram a ir ao local da sua morte da e também a visitar o seu túmulo no cemitério em São Luiz. Muitas graças foram alcançadas pela intercessão da Santa Menina, que morreu defendendo sua pureza. Seu corpo foi translado para a Igreja de São Luiz, onde se encontra até hoje.

O Papa Bento XVI, no dia 16 de dezembro de 2006 assinou o decreto de Beatificação de Santa Albertina, que aconteceu no dia 20 de outubro de 2007, por Dom José Saraiva Cardeal Martins.

Santa Albertina, rogai por nós !