Nasceu em 27 de março de 1864, na cidade de Pozzagli, na Itália. Nome de batismo Lívia Pietrantoni. Filha de Francesco Pietrantoni e Caterina Constantini. Teve 10 irmãos. Seus pais eram camponeses humildes. Aos 7 anos, Lívia já trabalhava ajudando seus pais. Chegou a trabalhar ajudando seus pais na construção de uma estrada. Com 12 anos, fez sua Primeira Comunhão. Depois foi trabalhar na cidade de Tivoli, juntamente com outras moças na colheita de azeitonas. Lívia cresceu se tornando uma bonita moça, logo tinha muitos pretendentes. Seus pais e seus irmãos queriam que ela arranjasse um bom casamento. Mas a bela Santa Lívia já tinha se decidido ser Religiosa. Surpreendentemente a família aceitou.
Em 23 de março de 1886, com 22 anos, após ser aceita, foi para Roma, fazer o noviciado na Congregação das Irmãs de Caridade de Santa Joana, ao fazer os voto perpétuos, escolheu o nome de Irmã Agostinha. Foi trabalhar no hospital Santo Espírito, em Roma. Assim disse: "Não existe nenhuma Santa Agostinha, por isso vou lutar para ser a primeira santa com esse nome". No tempo em que Santa Agostinha estava no hospital, o governo de Roma, mandou embora os padres Capuchinhos que cuidavam do hospital. Além da mandar tirar as imagens de santos, e os crucifixos, e todos os símbolos católicos do hospital. Só permitia as Irmãs de Caridade, pois não tinham pessoas capacitada para colocarem em seu lugar. Mesmo com as perseguições, as Irmãs tinham um esconderijo onde colocaram a imagem de Nossa Senhora. Ali faziam suas orações. No hospital tinham muitos doentes com tuberculose. Mesmo cuidando de todos os doentes, as Irmãs não ficavam doentes. A Irmã Agostinha fazia vigílias de orações e sacrifício em favor dos doentes.
Um dos doentes do hospital, chamado Romanelli, era muito violento, e dava muito trabalho para todos no hospital. Ai a direção do hospital o expulsou de lá. Ele furioso, prometeu se vigar. Retornou ao hospital, tinha com ele um punhal (espécie de faca), viu a Irmã Agostinha no corredor, correu até ela e a feriu mortalmente, com sete punhaladas. Antes de falecer, a Irmã rezou a Nossa Senhora, e pediu proteção para todos os doentes e perdoou o homem que a feriu.
Morreu em 13 de novembro de 1894, com 30 anos. A Irmã Agostinha faleceu com fama de santidade. Os doentes do hospital começaram a pedir sua intercessão e muito foram curados. Foi beatificada pelo Papa Paulo VI, em 1972. Foi canonizada por João Paulo II, em 18 de abril de 1999.
Santa Agostinha, rogai por nós !