Nasceu em 19 de março de 1534, nas Ilhas Canárias, Espanha. Aos 14 anos foi estudar em Coimbra, Portugal. Desde então só se comunicava com seus pais, através de cartas. Com 16 anos, diante uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, fez votos de castidade, consagrando-se a Virgem Maria. Entrou para a Companhia de Jesus, tinha muito Amor a Eucaristia, participava de até cinco missas por dia. Mas ele tinha uma saúde frágil, achou que jamais se tornaria jesuíta. O Padre Manuel de Nóbrega, pediu que enviassem mais missionários, para o Brasil, podendo ser doente, pois o clima no Brasil é muito bom para a recuperação. José de Anchieta, então foi enviado. Já na viagem se sentira melhor, tanto que cuidava das pessoas da tripulação, que ficavam enjoados, por causa do mar agitado. Chegou ao Brasil em 1553. Desembarcando na Bahia, aprendeu a língua dos índios, o Tupi, escrevendo uma gramática que ajudou os colonizadores.

Começou a dar catecismo para as crianças índias. Tudo com muita prudência, ate mesmo quando um índio procurava o batismo, tinha o cuidado de observar se este não continuava com seus costumes pagãos.

Padre Anchieta, compôs um peça teatral, foi fazer a apresentação ao ar livre, para que, mais pessoas pudessem assistir, mas, ameaçava um temporal, as pessoas queriam ir embora, mas ele disse: "Não precisam ir embora, não vai chover", e realmente por 3 noras não choveu.

Padre José de Anchieta e Padre Manoel de Nóbrega, foram uns dos que ajudaram na fundação das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Os índios o admiravam por ele manter a castidade. Por viver perto de muitas índias nuas, ele fazia jejum , flagelos e penitencias. Quando ficou sozinho com os índios, passou a escrever na areia do mar, foi assim que escreveu 5786 versos em honra a Nossa Senhora, antes de passar para o papel.

Quando voltou para Bahia, com 32 anos, foi ordenado sacerdote. Padre Anchieta andava pelo Brasil, mas só no continente. Sempre descalço, com sua batina surrada, um rosário no pescoço e um crucifixo na mão. Seus pés às vezes sangrava em suas caminhadas.

Parecia mandar nos animais, mesmo selvagens, dizia: "o homem obediente a Deus tem todas as criaturas subjugadas".

Conta-se que uma menina havia morrido, seus pais estavam desconsolados. O Padre Anchieta chega, vai até a menina morta e diz: "Minha filha, tu estás querendo roubar o paraíso facilmente. Volta e luta". Imediatamente a menina ressuscita.

Tem, a história do índio Diego, que guardava os mandamentos, mas não era batizado, e se considerava cristão. Mas morreu, então durante o enterro, ele "acorda" e diz, chama o Padre Anchieta, a fim de me batizar. O Apóstolo chega, o batiza e ele finalmente morre.

Morreu em 9 de junho de 1597. Foi Beatificado em 22 de junho de 1980 pelo Papa João Paulo II. Foi Canonizado em 3 de abril de 2014 pelo Papa Francisco.

São José de Anchieta, rogai por nós !