Nasceu em 1174, na Alemanha, seu pai Bertoldo, era Conde de Andechs, Duque de Merãnia e Marquês de Ístris e sua mãe a Duquesa Inês. Seus pais eram cristãos. Aos 7 anos foi estudar no convento de Kitzengen, onde tive uma formação religiosa. Queria permanecer no convento, mas quando tinha 14 anos seu pai foi lhe buscar para apresentar aos seu noivo, por ele escolhido, o Henrique de Breslau, Príncipe da Silésia (atual Polônia), com quem se casou. Tiveram 6 filhos, porem suas duas primeiras filhas morreram novas.

Santa Edwiges, educada no Catolicismo, tinha uma realidade de vida diferente da que viveria, já que seu marido mesmo sendo irmão de Clérigo, não sabia rezar. Mas, ela logo começou a educar seu marido na religião. Com o nascimento dos filhos estes também fora educados na fé cristã. Levava toda a família a uma capela próxima, para assistirem a Santa Missa diariamente. Como dona de casa, conquistou os empregados tratando-os de forma carinhosa.

Ela também tinha o costume de visitar famílias para ajuda-las em suas necessidades. Foi se familiarizando com os problemas locais. Viu que lavradores e pequenos sitiantes, tinham que pagar uma certa quantia para poderem cultivar a terra, calculado pelo possibilidade da colheita, mas nem sempre a colheita era o esperado. E sem ter como pagar, os lavradores eram presos e seus familiares ficavam abandonados. As vezes as mulheres para sustentar seu filhos, com os maridos presos, acabavam se prostituindo, ou família inteira ficava pedindo esmola na rua. Ela então passou a pagar as dívidas dos lavradores presos, com dinheiro de seu dote. Assim eles reiniciavam suas vida, ao lado dos seus familiares.

Santa Edwiges preocupou, com as viúvas, que perdiam os maridos na guerra, e também com os órfãos. Construiu pequenos vilarejos, e conventos para abrigar viúva e órfãos. Muitas desta mulheres, tornaram-se religiosas.

Um dia quando voltava para o castelo, viu um homem sendo arrastado, soube que era por ele não ter pago os imposto, por isto, estava sendo levado para a prisão. O homem pedia uma chance, que pagaria tudo que devia, mas nem prestavam atenção nele. Santa Edwiges ordenou que o libertassem, que ela pagaria as dívida.

Diante de um surto de peste na região, improvisou um local para acolher os doentes. Depois construiu um hospital, no local.

Mas como cristã, viu que o povo não tinha a mínima formação religiosa, e pediu ao seu marido para trazer monges para evangelizar o povo, e ele o fez. Com sua influencia, seu marido, elaborava leis justas. Construía Igrejas, Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas.

Pensando em não ter mais filhos, pediu ao marido para fazer votos de castidade, ele aceitou. Assim em 1209 na presença do Bispo Lourenço, proclama o voto solene. Assim passou a viver sua maior parte do tempo no Mosteiro de Trebnitz, não como religiosa, apesar do pedido de sua filha Gertrudes, que era religiosa.

Com a morte do marido, Santa Edwiges foi morar no Mosteiro de Trebnitz, onde sua filha Madre Gertrudes era superiora. Perdeu seus filhos em batalhas ao logo dos anos. Sofria muito por isto, mas aceitava com a conformidade cristã. Idosa, passou a ter problema no coração, o que a obrigou a viver os últimos anos de vida basicamente deitada.

Morre em 15 de outubro de 1243, com 69 anos. No Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, onde se encontra seu corpo, na Igreja do Convento. Seu processo de canonização foi iniciado pelo papa Urbano IV em 1262. foi canonizada pelo papa Clemente IV, em 26 de março de 1267.

Santa Edwiges, rogai por nós !