Nasceu em 291, em Roma. O nome Inês é originário do grego e significa pura. De família nobre. Foi criada por uma Aia, uma babá. Consagrou-se a Deus ainda criança. Uma linda menina e rica, o que atraiu vários pretendentes. Com 12 anos, Santa Inês foi pedida em casamento por Fúlvio, filho do prefeito de Roma, Mas ela não aceitou por já ter se consagrado a Deus. Então, Fúlvio, denunciou Santa Inês por ela ser cristã. Assim ela foi presa, e condenada injustamente por vários castigos. Seus pais nada podiam fazer, por ser o prefeito de Roma autoridade máxima da cidade.

Queria obriga-la a renunciar a fé católica, para isto ela deveria manter aceso o fogo da deusa romana do lar e do fogo. Mas Santa Inês recusou dizendo ao prefeito: "Se recusei seu filho que é homem, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua ? Meu esposo não é desta terra (Jesus Cristo). Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos nos e sim pelas obras. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor".

O prefeito, então condenou Santa Inês a ser exposta nua num prostíbulo do circo Agnolo, em Roma, para que todos os homens a vissem. Ela pediu proteção a Deus. E uma luz celestial a protegeu, de forma que ninguém conseguia se aproximar dela. Em seguida seus cabelos cresceram rapidamente e protegeram seu corpo. O primeiro homem que tentou agarrar a Santa nua ficou cego por causa da luz que a protegia. Ao ver o homem cego, Santa Inês rezou por ele, o perdoou e ela passou a enxergar novamente. O homem passou a ver a Santa como uma filha de Deus, da qual emanava o amor de Deus, que equilibra, e coloca as paixões humanas em seu devido lugar. Outro homem tentou violenta-la. Dessa vez, um anjo do Senhor o matou. Santa Inês ficou com pena, rezou a Deus. O homem ressuscitou. Por sito, onde era este prostíbulos, foi construído no local a Basílica de Santa Inês, em Roma.

O prefeito de Roma diante dos acontecimento, ficou com medo e passou o caso da Santa para o vice prefeito Aspásio. Este mandou que queimasse a Santa, mas, quando os soldados tentaram por fogo na Santa, nada lhe aconteceu, mas sim, os soldados que estavam em volta. O vice prefeito então ordenou que castigasse a Santa de vários modos. Um deles foi acorrenta-la e estica-la na roda de tortura, mas nada a afetava. Santa Inês continuava a louvar a Jesus Cristo. Vendo que a Santa não cedia por nada, mandou mata-la, cortando-lhe a cabeça.

Morreu em 21 de janeiro de 304, em Roma, tinha 13 anos. Oito dias após sua morte, seus pais triste rezando em seu túmulo, Santa Inês apareceu para eles, consolando-os. Ela estava cercada por vários jovens e anjos, segurando um cordeiro e um lírio. Relatou a seus pais sua felicidade.

Havia um crânio no tesouro da Basílica de Latrão, em Roma, atribuído como sendo de Santa Inês, que muitos não acreditavam ser. Recentemente em exames forenses sobre este crânio, foi comprovado que se trata realmente de crânio de uma menina de 13 anos, com vários séculos de existência. Hoje o crânio de Santa Inês esta na Igreja de Santa Inês em Agonia (Sant'Agnese in Agone), localizado na praça de Novana, em Roma.

Todos os anos, os padres da Basílica de Santa Inês levam dois cordeiros para o Papa abençoar. Os cordeiros são tosquiados e sua lã é levado para fazer os pálios, 2 tiras de lã branca, que são usados na liturgia pelos Arcebispo da Igreja Católica. O Pálio é um símbolo que lhes confere o poder da jurisdição. Santa Inês é cantada na Ladainha de Todos os Santos. Ela é padroeira da Pureza e da castidade.

Santa Inês, rogai por nós !