São Bruno de Colônia

06 de outubro - São Bruno de Colônia

Nasceu em 1030, em Colônia, Alemanha. De família rica. Muito jovem foi enviado para estudar em Reims e Paris, França. Inteligente, tornou-se especialista em várias matérias. Na universidade sentiu o chamo para o sacerdócio. Terminou os estudos, voltou para sua terra natal. Confirmando sua vocação, entro para o Colegiado de São Cuniberto, onde foi ordenado sacerdote.

Padre Bruno, anos depois, foi para Reims, onde se torna professor de teologia. Tempo depois, foi para Paris, França, dar aula de teologia. Foi visitar a cidade de Sena. Lá ao celebrar uma exéquias (encomendar um defunto), quando foram enterrar o morto, o Padre Bruno ouviu a voz do cadáver, por 3 vezes, e a última frase foi; "Por justo juízo de Deus fui condenado". O fato mexeu com a vida do padre Bruno. Ele que vivia no luxo, costume dos padre da época, largou o luxo e foi viver na contemplação, na caridade para com o próximo, na oração, no silêncio e nos exercícios espirituais.

Os amigos do Padre Bruno, vendo sua conversão radical, quiseram viver também esta radicalidade no Evangelho. Assim, eles se reuniram, repartiram tudo que tinham com os pobres e ingressaram na Abadia Beneditina de Solesmes. Uma vida monástica seguindo a Regra de São Bento. Mas Padre Bruno, queria uma vida mais radical ainda. Pois ao ouvir o defunto falar, que estava condenado, fez, ele ver que a vida na terra é passageira, e que precisamos fazer um esforço maior se quisermos alcançar a vida eterna na presença de Deus. Assim ele e outros 6 monges, foram para um deserto que ficava na região rochosa no alto da serra Cartuxa, na Diocese de Grenoble, na França.

Na noite anterior a chagada do Padre Bruno e os 6 monges , o Bispo de Grenoble, sonhou que do céu desciam 7 estrelas sobre aquela região desértica. Foi no ano de 1084, que Padre Bruno e os monges, construíram naquele lugar um barraco simples feito de madeira e uma capelinha dedicada a Nossa Senhora. Quando terminaram de construir, jorrou da terra um jato de água, que passou a ser a fonte de água dos monges. Assim nasceu a ordem Cartuxa, (Ordem dos Cartusianos), ordem religiosa de maior austeridade e reconhecimento a Deus. Vestiam roupas brancas. Viviam em oração, trabalho e caridade fraterna. Um abade, da comunidade Monástica de Cluny, que os conheceu, assim descreve eles: "... São os mais pobres entre os monges e habitam cada um uma cela com seu tosco habito de penitencia e quase só comem pão. Não comem carne, nem pescado. Aos domingos e as quintas comem ovos e queijo. As segundas e sábados ervas e nos outros dias água e pão. Só comem uma vez ao dia, exceto nos dias de festa quando não comem e guardam estrito silencio, se comunicando através de sinais". Com o passar dos anos vários discípulos se juntaram a eles. Padre Bruno se sentia feliz com a vida que levava. Porém, o Papa Urbano II, que o conhecia, pois o padre foi seu professor em Reims, chamou-o para ser seu colaborador em Roma. Ele aceitou, por ver nisso um chamado de Deus.

Em Roma, o Papa o nomeia Arcebispo de Reggio. Depois de alguns anos, sendo assessor direto do Papa e instrutor dos clérigos, Ele pede ao papa para voltar a vida monástica. Então, Dom Bruno, com a permissão do Papa volta a vida monástica, mas dentro da Itália, pois se o Papa precisasse dele teria mais facilidade de chama-lo. Assim Dom Bruno, funda em Calábria, com seus discípulos que vieram para Roma com ele, o Mosteiro de Santa Maria del Yermo. Quando assumiram o nome de Ordem Cartuxa da Torre.

A ordem cresceu, e foi necessário a construção de um Mosteiro, que recebeu o nome de Mosteiro de Santo Estéfano. Os fieis, descobrindo a presença de Dom Bruno e conhecendo sua fama de santidade, passaram a procura-lo, pedido conselhos, auxílio, orações. Muito foram curados pelas bênçãos e orações de São Bruno. Logo passou a ser conhecido em toda Europa.

Morreu em 6 de outubro de 1101, no Mosteiro da Serra de Santa Maria da Torre, Itália. Multidões foram se despedir dele. E muitas graças aconteceram. Após sua morte, ele se tornou o padroeiro da cidade de Colônia, na Alemanha. Foi canonizado, pelo Papa Gregório XV, em 17 de fevereiro de 1623.

São Bruno, de Colônia, rogai por nós !