“Mas nosso peixe disse, “Não! Não!
Faça esse gato ir embora!
Diga àquele Gato no Chapéu
Que vocês não precisam brincar!
Ele não deveria estar aqui!
Ele não deveria existir!
Ele não deveria estar aqui
Quando sua mãe está fora!”
— Dr. Seuss, O Gato no Chapéu
Adormecer é algo que fazemos gradualmente. Se deixar nossos corações e mentes morrer é um processo repentino, seria mais fácil vê-la vindo. Infelizmente, compromissos funcionam lentamente. Vê-la descer é como observar uma janela no fim do dia. As sombras aumentam conforme o sol se põe, e se nossas mentes estão ocupadas com outras coisas, você nem vai reparar a chegada das trevas. Cada passo parece ser incidental, mas quanto mais tempo passa, mais nos desgasta. É a entropia da alma, e a menos que você esteja ciente que isso está acontecendo e tome precauções, inevitavelmente termina com a beleza fria do passar das estações.
Há esperanças, de qualquer forma. Os Kithain, mesmo que vivam em um mundo diferente, lidaram tanto com a pérfida mundanidade quanto o resto de nós. Cada kith resiste de uma forma. Redcaps encaram moleques fortões nos playgrounds. Trolls seguram-se em sua honra em situações tentadoras. Os sátiros enfrentam o tédio com orgias e celebrações, e os pookas resistem pregando peças nos mais ostentosos mundanos. Os Sluaghs, não surpreendentemente, são os mais determinados em observar cuidadosamente a queda das folhas, pois seu cinismo ácido lhes dá visão do lado áspero do mundo real.
Banalidade alimenta a existência da amargura, e ninguém entende a amargura como um sluagh...