A Casa Ailil é a mais conhecida das casas Unseelie. Seu fundador, lorde Ailil, era um político astuto, filósofo e estudioso do ocultismo. As casas Ailil e Eiluned são descendentes dele. Dizem que quando os nobres fugiram para Arcádia, Lorde Ailil preferiu ficar para trás e formar ao seu redor uma casa Sidhe que resistiria ao ataque da Banalidade. Os Sidhe Ailil acreditam que ele trocou de nome e aceitou seu legado Unseelie.
Mestres da política, intriga e manipulação, os Sidhe Ailil são frequentemente encontrados como conselheiros dos governantes Sidhe . Embora eles raramente sejam confiáveis, seus conselhos são considerados bastante valiosos. Por nem sempre serem seguidos, eles inevitavelmente criam facções políticas próprias ou procuram governantes fracos para manipular. Tornar-se o “poder por trás do trono” é a aspiração de muitos Sidhe Ailil.
Os feudos governados pelos Sidhe Ailil são focos de intriga, e os plebeus às vezes se perguntam quem detém o poder real em suas Propriedades Livres. São os governantes que eles veem, ou a Corte Sombria que eles não veem? Os plebeus Unseelie frequentemente deduzem que os Ailil nunca poderão ter controle absoluto sobre os Cortesões Sombrios - a arrogância dos Ailil os cansaria facilmente.
Independente de sua posição política ou afiliação, os Sidhe Ailil sempre aproveitam tudo ao máximo. Na verdade, eles são conhecidos por seu excesso de confiança, arrogância e atitude. Em qualquer situação, eles acreditam que sua herança vai garantir seu sucesso. Eles sentem que a Casa Ailil tem naturalmente direito a riqueza, privilégios e conforto, e amam o poder acima de tudo. Como seria de esperar, eles passarão por cima de tudo e levarão o tempo que for necessário para obtê-lo.
Muitos Sidhe Ailil têm cabelos e olhos escuros. Independentemente da cor dos seus olhos, eles são conhecidos por seus olhares extremamente atraentes e penetrantes. Eles preferem roupas escuras, especialmente pretas, com acessórios de prata.
O brasão da Casa Ailil é negro, um dragão rompante argente, entre quatro estrelas argentinas. (Um dragão de prata rompante entre quatro estrelas de prata sobre um fundo preto).
Obséquio: Os Sidhe da Casa Ailil são especialistas em manipulação e política. Todos os testes envolvendo Manipulação são feitos com uma dificuldade -1. Os membros da Casa Ailil nunca sofrem falhas críticas em testes envolvendo Lábia ou Política.
Defeito: Por acreditarem que são descendentes de uma linhagem real, os Sidhe Ailil confiam demais em suas habilidades. Desafios que os outros iriam evitar despertam seu interesse. Mesmo quando um Sidhe Ailil está obviamente errado, ele ainda deve fazer um teste de Força de Vontade (dificuldade 8) para admitir isso. No entanto isso só se aplica a situações que não envolvam combate.
Se um Sidhe Ailil recua de uma situação como uma batalha que ele sabe que não pode vencer, ele irá sofrer um dificuldade +1 em todos os testes Sociais até conseguir uma vitória que restaure a confiança em seu rosto. Isso pode envolver, por exemplo, abusar de subordinados que não podem revidar. Se um Ailil triunfar sobre probabilidades impossíveis, ele se tornará Seelie por pelo menos um dia inteiro.
Exílio: Os Sidhe Ailil foram supostamente banidos de Arcádia por conspirarem com criaturas Unseelie que viviam além da sociedade Kithain. Os membros desta casa atestam que eles despertaram as forças das trevas que atacaram os Sidhe Seelie de Arcádia. Inimigos afirmam que a Casa Ailil invocou algo que não poderia ser controlado.
O grão-lorde Erdath acredita firmemente que está seguindo a vontade dos Altos Lordes de Arcádia quando conspira contra a Corte Seelie. Ele diz a seus irmãos Unseelie que os Seelie foram exilados para a Terra por causa de seu fracasso, e é dever jurado da Casa Ailil lhes oferecer “orientação”. Todos os anos, ele aceita um rico Sidhe em sua comitiva, que deve financiar suas viagens ao redor do mundo por um ano inteiro. Em troca, esse aluno ganha a grande honra de aprender sob sua tutela maquiavélica. Embora traiçoeiro, lorde Erdath garante que este escolhido receba um título político de grande privilégio antes que este ano termine.