“Quando você está acordado com uma dor de cabeça terrível, e o sossego é banido pela ansiedade, eu acho que você pode usar qualquer idioma que quiser, para se expressar sem ser inconveniente”.
— Gilbert e Sullivan, “Iolanthe”.
Nenhuma discussão sobre os Nockers estaria completa sem uma conversa franca e aberta sobre palavrões, ou, dito de outra forma: “Porque é que vocês Nockers, falam como se tivessem a furbing Síndrome de Tourette?” Você quer saber a verdade? Eu não sei. É a mesma coisa que perguntar para um Troll bladnabit porque ele é honrado. Somos criaturinhas estranhas, e não temos qualquer problema com isso. Metade das obscenidades que falamos é força do hábito; temos diarreia na boca — é apenas a forma como falamos. Dana sabe que temos o direito de falar palavrões.
Talvez nós praguejamos porque é a única forma de evitar que nossas cabeças explodam quando estamos tentando entender a treta que é nossa vida e nossa arte. Somos frutos de sonhos de criatividade e frustração, lembra? Somos falastrões, simples e diretos. Na metade das vezes, não queremos dizer metade do que dizemos. Na outra metade não dizemos metade do que queremos dizer. E no tempo que sobra, muito do que dizemos queremos dizer como uma forma de elogio. Se o restante dos malditos Kithain entendessem isso, provavelmente teríamos muito mais amigos. Mas alguns milhares de anos de animosidade e preconceito social são difíceis de deixar de lado, sabe? Tanto faz! Praguejar é uma parte de nós, da mesma forma que seu cotovelo faz parte de você — entende? Ou nos ame ou nos deixe em paz.