Nunnehi é uma palavra Cherokee para “pessoas que vivem em qualquer lugar” e ao longo do tempo passou a ser a forma como os povos feéricos nativos da América do Norte se autodenominam. Antes da Fragmentação, a América do Norte estava cheia de dezenas ou talvez centenas de diferentes variedades de seres feéricos, mas desde sua súbita separação do Sonhar, ou como os Nunnehi se referem a ele, dos Altos Campos de Caça, muitas das fadas da América do Norte se perderam para sempre.
Os Nunnehi são fadas, assim como os changelings europeus, e compartilham muito em comum com eles, mas também possuem muitas diferenças. Eles não obtêm Glamour, mas ao invés disso, “colhem Medicinais”. Eles não se denominam Kithain, mas sim Nação Nunnehi, e se referem à suas Propriedades Livres como cabanas.
Como os Nunnehi aprenderam o Caminho dos Changelings é desconhecido, mas quando os vikings se estabeleceram na América pela primeira vez no século X, os Nunnehi fizeram contato com fae europeus, e muitos acreditam que esses segredos foram aprendidos de fadas nórdicas e germânicas que viajaram junto com os primeiros colonizadores. Outros afirmam que os Nunnehi aprenderam a se tornar changelings por conta própria, quando os fae nativos descobriram mortais altamente espiritualizados e se ligaram a eles. Independente de como fizeram isso, os Nunnehi sobreviveram a Fragmentação, mas com a perda de seus Altos Campos de Caça, eles foram forçados a aprender novas formas de obter Glamour. Eles aprenderam como colher o Glamour, que eles costumam chamar de Medicinais, diretamente do mundo natural.
Alguns Nunnehi ainda procuram uma forma de reconexão com os Altos Campos de Caça, mas nenhum foi bem sucedido. Especula-se entre os Nunnehi e os Kithain que sua terra natal no Sonhar pode ter sido destruída devido à perda de tantas tribos e a destruição da crença mortal.
Os Nunnehi estão intimamente ligados às tribos mortais. Eles sempre nascem entre aqueles com sangue nativo e, mais frequentemente, entre aqueles que ainda vivem nas tribos. Eles continuam a viver nas bordas da sociedade nativa, embora a maioria dos nativos os tenha esquecido.