Regras! Quem precisa delas? Puh! Você leva a vida segundo as regras e daí tem que jogar segundo as regras também? Mas que monte de merda de cabra! Sei, por experiência própria, que as coisas mais interessantes, sensuais e divertidas ficam bem longe do caminho batido. Me dê um ponto de partida que eu encontro minha própria trilha. Não preciso ser o primeiro a chegar. Não preciso ser o melhor. São as coisas no meio, à direita e à esquerda do caminho que me fazem abanar o rabo.”
— Se’han MacCannae, Rezingão Sátiro
As regras são uma função importante de qualquer jogo como Changeling. As regras são os alicerces sobre os quais construímos nossa Casa de criatividade. São os ossos, os músculos, os tendões e o cérebro de nossos personagens. Elas resumem as limitações impostas a nossos personagens pelo Mundo das Trevas. Também nos permitem opções que só são possíveis no domínio do jogo, Por último, as regras constituem um sistema imparcial comum sobre o qual o jogo é estruturado e por meio do qual processamos os acontecimentos que têm lugar.
Em Changeling, as regras não são tão importantes quanto as histórias criadas pelos jogadores. O alicerce serve apenas para garantir que a Casa ficará de pé. E a história que pinta os beirais, instala as venezianas e decora as janelas. Entretanto, a necessidade de regras é inquestionável. Elas tornam o jogo possível. Mas, se as regras vierem a restringir sua história, sinta-se à vontade para descartar algumas delas, seja temporária ou permanentemente, de acordo com o tipo de Casa que você quer construir. Faça o que achar melhor com seu jogo. Os únicos limites são o tamanho de sua criatividade e as dimensões de seus sonhos.