O Parlamento dos Sonhos é o órgão oficial de governo em Concórdia. O Rei David fundou-o em 1971 com a esperança de oferecer aos plebeus uma voz ativa em seu governo. Embora seja considerado por muitos como um esforço notável, seu efeito no equilíbrio do poder político é uma mera fachada. Cada Propriedade Livre com mais de 15 moradores pode enviar seus representantes (chamados Mediadores), mas devido ao poder desproporcional dos Sidhe sobre as Propriedades Livres, eles mantêm o controle de poder mesmo não sendo a maioria no órgão.
Com mais de 40% das cadeiras no Parlamento, pode parecer que os Sidhe possuem uma maioria significativa em cada votação. No entanto, os Sidhe não conseguem se unir em termos de política e há muitas divisões dentro de sua estrutura de poder. Os plebeus nobilitados e aqueles sem título se dão melhor em suas tentativas de se unirem e grande parte do governo é feito por meio da coalizão.
Com sua vantagem numérica e sua capacidade de influenciar as pessoas através de seu carisma e retórica, os Sidhe Tradicionalistas levam a melhor na maior parte das vezes. No entanto, há oposição suficiente contra eles para que a coalizão formada entre plebeus e Sidhe mais moderados consigam que seus interesses frustrem os planos dos Tradicionalistas de tempos em tempos. As leis aprovadas pelo Parlamento estão sujeitas à aprovação dos nobres do território afetado pelo estatuto. Lamentavelmente, o Parlamento ainda não tem poder suficiente para impor seus decretos contra a resistência consolidada da nobreza. A representação Sidhe no Parlamento dos Sonhos é desproporcional, considerando sua proporção em relação à população em geral (apenas 5% de todos os Kithain de Concórdia são Sidhe). Como resultado, muitos plebeus pensam que o Parlamento é uma farsa. A atmosfera no Parlamento é em parte semelhante à do Parlamento inglês: é alegre e animada, acentuada por insultos engenhosos. O Parlamento é protegido por uma sub-ordem dos Cavaleiros do Ramo Vermelho, por ordem do Rei David.