Considerados como avatares de Satanás, os Anhangás há muito tempo vem causando medo; um medo que é totalmente justificado. Tão silenciosos quanto os mortos, os Anhangás estão repletos de uma raiva inconsciente, que se transforma em fúria violenta sob a mais leve provocação. Cruéis e perversos, estes demônios de coração negro são astutos e sádicos, evitados por qualquer Kithain sensato. Originalmente habitantes das matas do Brasil, os Anhangás se adaptaram muito bem a uma vida urbana, considerando a selva de concreto como outro lar. Cínicos e sarcásticos, os Anhangás são perversos e nocivos com aqueles que não gostam (quase todos). É mais seguro deixar qualquer um dos seus comentários sem resposta, pois uma resposta mal colocada pode facilmente incitar este Kith à violência.
No entanto, o que poucos sabem é que preso dentro de todo o Anhanga está um sentimento de grande insegurança, e é isso o que motiva suas maiores atrocidades. No fundo, eles anseiam pela aceitação das mesmas pessoas que muitas vezes afugentam. É claro que nenhum Anhangá admitiria tal fraqueza.
Aparência: Magros e ágeis, os Anhangá têm pele mais escura do que o ébano. Olhos vermelhos ardentes e estreitos sempre com um ar malicioso e astuto, um rosto diabólico e sorriso sarcástico.
Estilo de Vida: Sendo bem versáteis, os Anhangás são encontrados em todas as classes da sociedade, seus atos brutais muitas vezes passam despercebidos entre os males que a humanidade inflige a si mesma. Não admira que sejam muitas vezes arrastados para “profissões” que possibilitem um maior escape para seus impulsos violentos, transformando-se em bandidos, capangas de aluguel, assassinos ou lutadores ilegais.
Os Infantes são os valentões da escola, aterrorizando outras crianças com ameaças e atos de violência gratuita.
Os Estouvados são pouco melhores, muitas vezes declarando-se “donos” de um determinado local (sem o conhecimento de ninguém) e punindo com rigor aqueles infelizes que inadvertidamente transgridam seus absurdos regulamentos. Alguns não conseguem sobreviver aos seus castigos.
Os Rezingões estão repletos de medo, frustração e insegurança, canalizando estes sentimentos em explosões de violência e sadismo, na esperança de um breve alívio.
Olhar Ardente: O Anhanga pode criar uma lágrima de chama quimérica infernal dos seus olhos, queimando seus inimigos. Isto custa 1 ponto de Glamour e requer um teste de Percepção (dificuldade 6) para acertar. Os dados de dano infligidos são determinados pela Força de Vontade do Anhanga (dificuldade 6). No entanto, seu alcance é bem curto, chegando a apenas 5 metros.
Caminhante das Sombras: Ao gastar 1 ponto de Glamour o Anhangá pode se fundir com qualquer sombra do lugar, movendo-se através dela sem ser visto. Quando fundido com a sombra, o Anhanga não pode sofrer, ou causar danos físicos. Entretanto enquanto fundidos eles ainda podem, ser feridos por armas quiméricas. Apenas mortais encantados e outros Kithain têm alguma chance de notar o Anhangá, dede que bem sucedido em um teste de Percepção + Tino (dificuldade 8). Os efeitos duram uma cena.
Temido: A sua violência e raiva não contribui em nada para cativar outros Kithain, assim eles sofrem uma penalidade de +2 na dificuldade de qualquer teste social, exceto intimidação.
Baixa Auto-Estima: As tarefas difíceis parecem muito mais difíceis para os Anhangás. Como o próprio nome sugere, eles sofrem uma penalidade de 2 dados em qualquer situação em que acreditam que possam falhar (a critério do Narrador).
Fúria Brutal: Quando ameaçado ou enfurecido, o Anhanga fica sujeito ao frenesi. Lançando-se numa fúria assustadora, eles atacam cegamente qualquer um ao seu redor, amigo ou inimigo. A cada turno o Anhanga deve fazer um teste de Força de Vontade (dificuldade 7) a fim de se libertar disso. O Anhanga pode gastar um ponto de Força de Vontade no início para evitar o frenesi. Como vantagem, o Anhangá não se preocupa com a dor, ignorando as penalidades dos ferimentos durante o frenesi.
Citação: Queime bebê, queime!
Boggans: Vermes ignorantes! Não precisamos da sua ajuda! Saiam!
Eles mesmos não se entendem. Com apenas alguns conselhos, eles poderiam se tornar fae decentes.
Botos: Corra, seu covarde patético! Eu rirei quando os rios ficarem vermelhos com o sangue da sua espécie!
Maus e vis. Eles se esforçam para tornar os dias em finais ruins
Curupira: Tolos antiquados. A natureza selvagem não existirá mais em breve.
Nossos inimigos deixaram a selva que outrora chamavam de lar. Eu, pelo menos, estou contente.
Exus: Histórias? Eu vou te contar uma história. A história dos gritos de um Exu...
Eles dão excelentes vilões em qualquer conto.
Nockers: Vejam as suas criações queimarem!
Seu desgraçado! Minha oficina!
Pooka: Seu pelo serve como combustível...
Brincar com fogo não é apenas perigoso, também é muito divertido...
Redcaps: Estúpidos sem esperteza. Pelo menos eles entendem o que é violência.
Lança-chamas ambulantes.
Saci: Suas brincadeiras são débeis. Se elas fossem mais prejudiciais.
Esses bandidos destroem muito para que isso seja chamado de diversão.
Sátiros: Vamos mostrar pra eles o que é um sadomasoquismo de “verdade”!
Vale tudo, mas existe uma coisa como parar antes de machucar seus parceiros.
Sidhe: Vocês não são os governantes! Este é o meu domínio! As minhas leis! Você são os invasores!
E as pessoas pensam que nós somos tiranos
Sluagh: Queime-os até que saiam dos seus buracos!
A chama que queima mais forte se apaga e morre
Trolls: Eles são fortes. Evite lutas corpo a corpo. Acabe com eles usando a cabeça.
Covardes e valentões todos eles. Vença-os de forma rápida e decisiva