Liderada pelo franco Tradicionalista Duque Dray, primo do Duque Dafyll famoso (ou infame) pela Guerra da Harmonia, a Lâmina de Beltane surgiu como uma das principais forças na guerra por Concórdia. Nunca satisfeitos com os acordos do Grande Rei com os plebeus, os membros da Lâmina secretamente - ou não tão secretamente, em alguns casos - festejam o desaparecimento de David Ardry. Mesmo assim, a Lâmina não se decidiu por um único candidato entre os pretendentes ao trono. De um modo geral, a Lâmina de Beltane considera Faerilyth nada mais do que uma extensão do seu marido; o seu governo, afirmam eles, apenas encorajaria mais concessões aos plebeus e resultaria numa erosão ainda maior das bases de poder dos Sidhe. Tanto a Princesa Lenore quanto a irmã de David, Morwen, têm algum apoio entre os membros da Lâmina que consideram Lenore maleável e capaz de ser influenciada pelos conselheiros apropriados e reconhecem em Morwen uma atitude menos conciliatória em relação aos plebeus.
Tanto o Duque Dray (naturalmente) quanto o Rei Meilge do Reino dos Salgueiros têm fortes seguidores, embora nenhum deles tenha proclamado abertamente o desejo de entrar na batalha pelo trono. A Lâmina de Beltane aproveitou a oportunidade causada pelo início da guerra para reafirmar suas crenças de que a nobreza deve se manter no controle. Citando os exemplos recentes de rebeliões e insubordinações, os membros apontam para o perigo de permitir aos plebeus qualquer coisa, a não ser um controle cada vez mais rígido. Quase sem exceção, este grupo pretende usar a desordem atual para recuperar o poder perdido sob o domínio do Grande Rei e aumentar a sua influência na sociedade feérica. Ver Noblesse Oblige e Nobres: A Hoste Brilhante para mais informações sobre a Lâmina de Beltane e seus membros.