Estes Nunnehi que lembram Goblins são conhecidos pelas tribos das planícies, planaltos e regiões da bacia como mestres dos animais. Eles eram mensageiros entre humanos e animais, e cerimônias eram realizadas antes de uma caçada para alertar os Tunghat para que pudessem selecionar quais animais precisavam ser abatidos e escolher quais seriam sacrificados para que seus primos humanos pudessem viver. Hoje, cerimônias como estas são raras, mas os Tunghat ainda vigiam os animais, castigam os caçadores que são desrespeitosos ou esbanjadores e às vezes ajudam aqueles que respeitam os velhos costumes. Os Tunghat tem se tornado cada vez mais amargurados pela incapacidade da maioria das tribos e dos caçadores em reconhecer seus papéis no ciclo de vida. Alguns dentre os Tunghat começaram a incitar todas as tribos e a conjurar e liderar seus aliados animais contra cidades e empreendimentos invasores. No entanto, outros procuram trabalhar com as tribos, encorajando-as a se tornarem mais ativas na proteção dos animais.
Semelhante aos Pooka, todos os Tunghat compartilham um vinculo especial com um tipo particular de animal. Cada personagem é submetido a uma cerimônia especial, após a qual o primeiro animal selvagem que ele vê é aquele com o qual estará ligado. Animais comuns incluem cervos, coelhos, antílopes, coiotes, pássaros, raposas e ursos.
Tradicionalmente, os Tunghat viviam em refúgios de grama tecida no território frequentado pelo seu animal de afinidade. No entanto, nos últimos tempos, os Tunghat podem ser encontrados vivendo em cabanas ou trailers em áreas selvagens e às vezes, embora raramente, em aldeias ou cidades. Eles são um povo que vive em bandos e um grupo daqueles que compartilham o mesmo companheiro animal podem ser encontrados frequentemente vivendo em comunidades bem fechadas. Em áreas onde a vida selvagem é abundante, vários tipos diferentes também podem ser encontrados vivendo juntos.
Os jovens Tunghat possuem pele e cabelos verdes, unhas e dentes mais escuros. Eles têm grandes, bocas largas com dentes afiados e uma aparência um tanto “goblinesca”. Eles vestem-se de verde e usam ponchos de grama tecidos que às vezes usam para se abrigar ou para se esconder.
Afinidade: Natureza
Ilusão Animal: O Tunghat pode criar uma ilusão que faz com que ele seja percebido com o animal com o qual ele está vinculado. A ilusão é sempre um pouco falha: as marcas podem estar erradas, cores ligeiramente diferentes, ou grandes ou pequenos demais.
Um Tunghat pode usar esse poder à vontade. Identificar a ilusão requer um teste de Percepção + Prontidão (para mortais) ou Tino (para changelings) com dificuldade 8. Um único sucesso significa que o observador percebe que algo está errado. Dois sucessos a mais permitem superar a ilusão por completo.
Convocar Rebanho: Um Tunghat deve escolher um animal particular com o qual ele tem um vínculo especial. Ele pode convocar animais desse tipo que estão a até meio dia de viagem. Ele pode clamar por ajuda, até mesmo pedindo que velhos ou enfermos que se sacrifiquem em seu nome.
Os animais sempre respondem à convocação, mas o jogador deve ter sucesso em um teste de Manipulação + Empatia (dificuldade 7) para que o Tunghat convença os animais a atendê-lo. O Narrador define o número de sucessos necessários com base na natureza da tarefa. Um sucesso para o animal entregar uma mensagem ou cinco sucessos para sacrificar-se em nome do Tunghat.
Mente animal: Quanto mais tempo um Tunghat mantém sua Ilusão Animal, maior é a chance dele se perder na ilusão, chegando a acreditar que ele é um animal. Para cada hora após a primeira que ele mantém a ilusão, o jogador deve testar Força de Vontade (dificuldade 7). Uma falha significa que ele fica preso à ilusão e começa a agir como um membro normal da espécie. Para cada hora além, ele pode tentar outro teste. Uma falha crítica indica que ele está preso na forma e só pode escapar com ajuda externa.
“Nós ainda somos os defensores de nossos irmãos e irmãs animais… mas nós, como eles, fomos esquecidos por seres humanos que perseguem o progresso”.