Os changelings recém-despertos não só descobrem suas novas identidades individuais como também se dão conta de que pertencem a toda uma sociedade de fadas. A sociedade changeling tem estrutura, leis e costumes próprios, e cada novo Kithain precisa entender todos esses aspectos para coexistir harmoniosamente com os outros de sua espécie.
Muitos changelings, se já não tem uma certa inclinação para gostar de companhia, logo descobrem que sua maior chance de sobrevivência esta em suas relações com outros changelings. Se deixados por conta própria, os changelings solitários logo sucumbem à Banalidade. Por ser tão dependente da fé, o Glamour tem de ser compartilhado para proliferar. Um changeling solitário não consegue resistir à constante negação que o cerca no mundo dos mortais (neste caso, se uma árvore quimérica tombar no meio de uma floresta, sem que algum changeling a veja, ela só não produzirá qualquer som como nem mesmo chegará a existir!).
As unidades fundamentais da sociedade changeling são as famílias nobres e as mixórdias plebeias. Em geral algum tipo de Juramento liga os membros desses grupos uns aos outros. Tanto as famílias quanto as mixórdias procuram ansiosamente por novos changelings, pois cada Kithain representa uma nova parte do Sonhar que ganha vida num mundo destituído de sonhos.
Geralmente centradas numa Propriedade Livre, as famílias e as mixórdias extraem poder e influência desses bolsões do Sonhar. A proteção de uma Propriedade Livre muitas vezes constitui o principal dever dos dois grupos de changelings.