Eu conheci Changeling no final da adolescência e, inesperadamente, eu acabei me tornando o webmaster da maior rede em espanhol dedicada a ele durante uma década inteira. Eu poderia escrever sobre isso, mas a única coisa em que eu posso pensar quando me lembro desses dias é: eu sinto que minha infância foi roubada. E Changeling desencadeou algo em mim. E nos meus vinte anos eu voltei para todos os contos de fadas que eu nunca li e todas as histórias que me deixaram felizes quando criança.
Agora, no meu início dos trinta, eu escrevo contos de fadas e trabalho traduzindo RPGs do Mundo das Trevas para espanhol. Nunca recuperei minha infância, mas fiz as pazes com isso, de certa forma.
Então, obrigado Changeling por manter o Sonho vivo dentro de mim. Vamos continuar assim por mais 20 anos!
— Héctor Gómez Herrero também conhecido como Eliseo ap Liam
Antigo webmaster do El Umbral de Arcádia
Madri, Espanha
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A imaginação é a fonte e a base de todos os jogos de RPG. Changeling: O Sonhar é um jogo sobre o poder da imaginação, sonhos e fantasias - a força que nos torna melhores que os animais. A vida comum é cheia de tarefas rotineiras, chatas, problemas irritantes e sujeira, mas Changeling: O Sonhar nos dá a salvação - um caminho prateado para o mundo da beleza implícita e dos horrores assustadores, do reino das torres de marfim e dos sonhos esquecidos. Uma criança se esconde mesmo dentro de cada funcionário velho e cansado, e esse cenário é dedicado a essa criança imortal e onipresente - a parte de nós que busca a aventura, que quer acreditar em fadas, dragões e unicórnios. Changeling: O Sonhar te dá a capacidade de entrar no mundo de seus livros, filmes e lendas favoritas - e se tornar parte disso, porque tudo é possível no Sonhar. Mas também demonstra a dor de ser mal interpretado por outros. É muito difícil acreditar em si mesmo quando seus vizinhos e amigos não acreditam em sua verdadeira natureza feérica. Então, o quão longe você vai em busca de maravilhas?
— Serhii “Selerian” Poroshkin
Lviv, Ucrânia
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Meu primeiro jogo do Mundo das Trevas foi Caçador, nunca joguei A Máscara, mas naquela época, todos queriam ser vampiros. Eu gostei do cenário, mas sempre achei que faltava algo. Muito escuro, muito temperamental. Os jogadores de RPG na época falavam sobre Changeling ser um jogo para “meninas” e, como uma mulher que jogava, fui atrás de entender melhor este rumor. A primeira coisa que me impressionou foi aquele manual fantástico da primeira edição, TODAS AS CORES! As ilustrações, a narrativa, o mundo, o glamour, era tudo o que eu estava procurando em um jogo. A imaginação era o limite; os mitos o ponto de partida. Mas jogar foi outra revelação. Tenho jogado a mesma crônica desde 2008, com pessoas até mesmo da Espanha, e acho que ainda estaremos jogando em 2020...
— Constanza Díaz Fyfe
Santiago, Chile
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Algum tempo, eu disse para alguém “você deveria amadurecer” e ele, com muita cortesia, me respondeu: “amadurecer é apenas para as frutas”. Changeling me mostrou que não devemos esquecer as crianças travessas que somos sem deixar de sermos adultos sensíveis (é claro, a palavra-chave é sensibilidade). A vida é uma roda, cheia de altos e baixos, mas, antes de tudo, deixar que a banalidade nos consuma depende inteiramente de nossa curiosidade. Cada raça me mostra algo diferente: os Trolls mostram que eu devo manter minha palavra acima de qualquer outra coisa; os Pooka, me mostram que devo manter as brincadeiras e peças inerente de uma criança pequena. Os Boggans, para desfrutar os pequenos prazeres da vida. Os jogos de interpretação não são apenas jogos. Se você for inteligente o suficiente, e graças a eles, você pode aprender a viver uma vida melhor. Cada um ensina algo. E Changeling cuida para que você não se esqueça de ver a vida com inocência, doçura e, claro, um pouco de magia.
— Laura Mejía “Bathory”
Medellín, Colômbia
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As ruas de Roma sempre foram cheias de magia; adorei esta cidade desde que me mudei para cá, anos atrás; eu sempre gostei de contar histórias (eu sou ator e diretor, e esta sempre foi a melhor parte do meu trabalho) e, ao mesmo tempo, amei “contar histórias” com meus amigos, particularmente no Mundo das Trevas; quando descobri o Sonhar, um lugar dedicado à narração de histórias, à magia e à grande majestade da imaginação, foi tão simples se apaixonar por ele. E assim, Roma, minha cidade, facilmente se tornou o cenário desta magia, o cenário perfeito para tornar essas histórias “reais”: criar algo que vivia em nossos corações e sonhos. Para sempre.
— Federico Moschetti - Thybris, espírito do rio
Roma, Itália
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Changeling para mim sempre foi um dos jogos mais sombrios. Ele te passa uma imagem feliz - “O mundo dos balões”, por assim dizer. Mas debaixo desta imagem fofinha está algo diferente. Pense nos sonhos que você se lembra, os que não se dissipam na luz da manhã. Os que ficam com você. A frustração, medo, confusão e sim, horror. Esses sonhos também compõem o mundo em que você habita. Imagine um mundo em que a classe dominante seja realmente almas parasitas forçadas a viver como humanos. Um mundo em que as armadilhas e a estrutura da sociedade tanto o suportam como o destroem. Uma vida cheia de contradições, jogos de poder e pesadelos. Trata-se de perder lentamente a guerra por uma parte de si mesmo e não há nada que você possa fazer para detê-la. Mundo dos balões? Talvez. Com metade deles vazios, alguns completamente perdidos e o restante deles você protege desesperadamente, esperando que eles não estourem.
— Kat McIvor
Birmingham, Inglaterra
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Um grifo rompante certa vez me desafiou a abrir um livro de beleza.
Me desafiou a fazer magia nas brechas do nosso mundo cotidiano, a ter uma sensação de admiração em uma era que idolatra conformidade e cinismo. Me desafiou a tomar uma posição, gritando nos céus de outono que nossa centelha não seria entregue à banalidade. Me desafiou a sonhar.
Changeling é sobre aqueles amigos queridos cuja imaginação deram cor à Serpente Emplumada. É o Artífice e a Árvore Solitária, o Cronista e o Cavaleiro da Esperança. Fragmentos de um sonho mundial, moldado por narradores e jogadores.
Os sonhos estarão sempre lá quando fecharmos os olhos. Alguns nunca devem terminar.
— Alfredo Garcia Padilla (Wally)
Teatro de la Mente N.L., Venue Storyteller
Monterrey, México
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Foi por coincidência que eu conheci Changeling: O Sonhar. Para um crossover no Mundo das Trevas, precisava de PCs não vampiros foram necessários e, assim, escolhi aleatoriamente entre os livros de regras básicos. Foi amor à primeira vista: o mosaico na capa. A promessa de que todos aqueles devaneios de quando eu era uma criança não necessariamente eram apenas sonhos. Contos de fadas que contêm uma pequena parte da verdade antes de tudo. Foi como reencontrar um amigo muito antigo, quase esquecido e ainda capaz de tocar meu eu interior. E, em seguida, a variedade de atmosferas possíveis em um único sistema: desde o “felizes para sempre” baseado nas intrigas da corte até uma visão escura e sem esperança como “nosso mundo está morrendo, porque as pessoas deixaram de acreditar em maravilhas”, parecida com os livros de Michael-Ende, tudo se encaixa. Para mim, Changeling: O Sonhar é um dos sistemas mais versáteis em todo o clássico Mundo das Trevas.
— Wolfgang Fronius
Giessen, Alemanha
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É um daqueles jogos que deixam uma marca de uma forma muito particular. Em primeiro lugar, você não tem certeza se você deve experimentar ou não, mas quando você joga, ele deixa um gosto duradouro na sua boca chamado “Arcádia”, e te deixa querendo mais. É maravilhoso! Ele estimula a união entre a necessidade de explorar e experimentar o cenário, e a busca por novas formas de imaginar tudo o que circula entre os Seelie e Unseelie. O que mais me emociona em Changeling é a forma como ele te leva em uma viagem sideral de dualidade. Nós conseguimos incluir nossos próprios Chullachaqui e Yacuruna em nossas histórias. É fantástico!
— Sophia Heredia “Lunus Flambeau”
Membro fundadora do Mundo das Trevas Peru
Lima, Peru
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Changeling: o Sonhar é o melhor jogo que já joguei.
Foi no ano após o fim do mundo, quando o teste bem-sucedido de Manipulação + Empatia de um amigo (em uma Dificuldade muito alta) me convenceu a ler o Kit Introdutório - sempre jogando jogos “sombrios e adultos”, eu estava certa que algo assim leve e colorido não era para mim.
No dia seguinte, comprei o livro de regras da 2ª edição. Quinze anos depois, tenho todos os livros originais e uma bandeira da casa Ailil pendurada no meu quarto. Tudo porque este jogo me ensinou a lição que me mudou para sempre como jogadora - “quanto maior a luz, mais profunda as sombras que ela cria”. Ele engana por ser tão brilhante, feliz e colorido por fora, mas por dentro, esconde os monstros mais assustadores e as histórias mais sombrias.
Changeling é o melhor jogo que eu nunca joguei, porque sempre que eu o apresento a alguém, eles, assim como eu, se apaixonam quando aprendem a mesma lição que eu aprendi - e, como sou a estranha que possui todos os livros (e todos os cartões de truques e uma bandeira), estou presa a narrar.
Maldição.
— Ana Silva, também conhecida como Lady Anwyeth da Casa Fiona
Changeling: The Dreaming Storyteller @ Immortal Vigilance
Porto, Portugal
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Eu conheci Changeling no final do último milênio, quando a perspectiva de uma nova era se mostrava iminente. Changeling é a combinação da fada exótica e fantasiosa, subjugada pela rígida percepção de que eles estão condenados e presos em um mundo que é cada vez mais estranho para eles. É esse outro mundo que me fascina. Como você pode jogar com alguém cuja terra natal é Arcádia, para quem o mundo moderno é uma maldição? Changeling é etéreo, caprichoso, mas também sombrio. As Fadas – forçadas a ficar para sempre do lado de fora, arranhando os portais de Arcádia e Arcádia ficando cada vez mais longe de seu alcance, deslizando como o Paradoxo de Zenão. É uma corrida que a maioria não pode vencer, mas ainda sonha. Na melhor das hipóteses, Changeling é sobre o potencial, de se esforçar pelo inimaginável, de deslizar alegremente pelo portal ou construir sua própria terra das fadas aqui: na sua mente, no seu quarto, na sua história. Na pior das hipóteses, é o som dos sonhos secando em um mundo hostil.
— Thaleia Flessa
Glasgow, Escócia
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Após muito tempo na sociedade sombria e organizada dos Vampiros, Changeling foi minha aventura no playground da mente e da memória, onde os escorregadores e as casas nas árvores eram castelos e galhos eram espadas e lanças - exceto que os castelos agora possuíam senhores, senhoras e espiões e as lâminas cortavam mais profundamente do que a mera carne: elas cortavam a alma, a inocência e a crença no impossível, lutando desesperadamente contra a normalidade que aprendemos a aceitar como adultos. Changeling foi e ainda é sobre a criança intimada que aprendeu a vestir uma pele grossa e de repente encontrou-se usando uma armadura. Trata-se do adolescente frustrado, tentando desesperadamente se encaixar em um mundo muito grande ou pequeno demais para poder participar de sua própria jornada do herói. Trata-se de aprender sua própria história, e crescer como um adulto que não vai esquecê-la, que alcançará através das Brumas aqueles que trilham o mesmo caminho e dirá: “Mantenha-se forte, pois sua história nunca vai te trair”.
— Andreas Michaelides
Atenas, Grécia
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Todos nós, certamente, pelo menos uma vez em nossa vida já pensamos que nossas vidas já foram escritas. Sempre fui interessado por mitologia e folclore desde a infância. Lembro-me do dia em que a mãe me comprou os dois primeiros livros das Crônicas de Spiderwick; e também do quão forte era minha insistência com minha avó para fazê-la contar histórias sobre djinns. Recebi uma mensagem de um estranho no Twitter há três anos, não tinha ideia de quem ele era. Ele disse que viu minha biografia sobre coisas de fadas e me convidou para jogar sua crônica de Changeling: O Sonhar. Não demorou muito para perceber que ele era meu “Irmão Espiritual” e o jogo era apenas um resumo da minha vida. Agora estamos trabalhando em um projeto de história/LARP chamado “Portal entre Lendas” com base principalmente em contos populares de Istambul e Anatólia. Nosso conceito talvez não seja tão céltico (com exceção à Galácia), mas estamos usando as referências culturais da Ásia Central e do Oriente Médio tiradas dos livros. Então podemos construir uma ponte entre as terras dos sonhos ...
— Salih Bugra Algan
Istambul, Turquia
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Eu me apaixonei por Changeling: O Sonhar a partir do momento em que eu li sobre seu cenário na Wikipédia. Para mim, Changeling é muito mais do que um jogo sobre monstros folclóricos ou espíritos mágicos - é um jogo sobre histórias e juventude. Tudo é parte de alguma história quando você é jovem: a tarefa mais simples pode se tornar uma aventura mágica, um problema trivial pode se transformar em uma história de terror. Nada é sem sentido! E isso é o que Changeling é - encontrar, imaginar e contar histórias maravilhosas escondidas no mundo ao nosso redor. E agora, enquanto me transformo lentamente de mais um Estouvado para um Rezingão, eu finalmente entendo, o quão valiosa, poderosa e inspiradora é essa habilidade!
— Leonid Moyzhes
Moscou, Rússia
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Eu fui um narrador de Changeling desde o início. Recebi a 1ª edição no momento em que ela chegava às prateleiras e narrei minha primeira sessão uma semana depois. Imediatamente eu me apaixonei pelas possibilidades ilimitadas que o jogo fornecia. Que outro jogo permite a um narrador a liberdade de jogar literalmente qualquer coisa para seus jogadores? Eu até narrei um MET de Changeling que ao longo dos anos evoluiu para um LARP genuíno. Nossa primeira sessão de jogos foi em 31 de outubro de 1998. Terminamos a saga em 2014, 16 anos depois...
Quando eu olho para trás vendo todos os jogos de RPG que joguei, Changeling é o jogo que foi, é e sempre será a principal influência nos meus jogos. Há muito tempo parei de narrar histórias de Changeling: O Sonhar e me movi para desenvolver e escrever meus próprios jogos e histórias, mas este jogo sempre ocupará um lugar especial no meu coração.
— Sven “Faemaster” Gerené
Ex-membro do The Fanged Fist (Equipe Oficial de testes da White Wolf Bélgica)
Antuérpia, Bélgica
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Changeling foi o que me tornou em um jogador de RPG. Não foi o primeiro RPG que joguei, nem sequer foi o segundo ou o terceiro, mas foi o primeiro a cravar suas garras em mim. Foi o jogo que eu “tive” que jogar e, como não consegui encontrar ninguém para narrar para mim, eu tive que me tornar um Mestre. Algo que eu fiz quase todas as semanas da minha vida desde então.
Changeling é um belo jogo sobre esperança e perda, sonhos e desesperos, e sobre a maravilha das menores expressões de imaginação. Os jogos podem ser tão variados quanto os contos sobre chegar à adolescência com professores opressivos e os valentões da escola até aventuras fantásticas onde você toma chá com dragões e pilota aeronaves através de terrenos, onde nada faz o menor sentido.
A porta para minha Propriedade Livre está sempre aberta. Vamos contar mais contos ao lado da Lumeeira juntos.
— Thaddeus “Gatharion” Papke (Columbus, Ohio, EUA)
Escritor principal do Livro do Kith: Boggan não oficial
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Aquela luz que inundava o vitral era como água no deserto para mim. Anos de livros em preto e branco sobre vampiros que se aproximam das sombras e as imagens icônicas dos Garous de Ron Spencer, e então aqui aparece este maldito urso dançante com um cartola todo colorido. Eu estava dentro
Eu tinha jogado os jogos anteriores do Mundo das Trevas, mas nenhum me atraiu para o lugar do Narrador até Changeling. Ele me inspirou a narrar jogos, juntar-se à comunidade de fãs online, criar o site The Right To Dream, criar minhas próprias camisas e figurinos e até mesmo adaptar o mundo de Oz.
Enquanto eu gostava de jogar Vampiro, Lobisomem, Mago e até Aparição, me senti como se eu realmente pertencesse a Changeling. O jogo sempre foi sobre escapismo para mim, mas nos outros jogos do Mundo das Trevas, sentia como se estivesse apenas escapando de um mundo sombrio para um mundo ainda mais sombrio e mais sombrio. O Sonhar poderia ser sombrio, mas também guardava aventura, excentricidade, criatividade e alegria. O próprio ato de jogar eliminou a banalidade da minha própria existência no mundo real. Era como entrar no Sonhar onde tudo era possível.
— Beau Brown
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Quando me apaixonei pelo Mundo das Trevas, foi a tristeza que me puxou, primeiro com Vampiro e depois com Aparição. Eu era um jovem adulto angustiado com alguns problemas de saúde mental, e a estética niilista do punk gótico conversava comigo. Por essa razão, subestimei Changeling por anos e não me aproximei para explorá-lo. Na verdade, não parecia se misturar com as outras linhas do Mundo das Trevas porque era muito colorido (literalmente e também de outra forma), também era cheio de ursos dançarinos e o poder da imaginação. Uma vez que eu finalmente li o livro básico, percebi meu erro. Este não era um jogo leve, mas sobre as dores de crescer e os desafios de se debruçar sobre a maravilha infantil em face das verdades mais cruéis do mundo. Por todos os seus elementos fantásticos, Changeling apresentou um horror central que era quase chocantemente real.
Embora eu nunca tenha tido o privilégio de escrever para Changeling, ele me moldou como um autor. Fiquei mais fascinado com as consequências de longo prazo, tanto nos resultados não desejados quanto em examinar como o tempo faz sumir mesmo as maiores lendas imortalizadas em suas histórias. Eu também percebi o quão importante era capturar o fator “Oh Wow! “ Que as ricas imagens e o cenário de Changeling evocavam. Muitos anos depois (e talvez com um ou dois pontos de Banalidade a mais), ainda me deparo com essas questões como escritor, desenvolvedor de jogos e contador de histórias.
— Michael A. Goodwin
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Changeling me ganhou na primeira cena em que jogamos, quando um Pooka se escondeu no cabelo do Infante Troll. Isso trouxe algo completamente diferente para a nossa mesa de jogos - a maravilha infantil surgiu lentamente, se misturou com uma sopa de maldade irresistível, rematada com histórias épicas de heroísmo e de amores que dão errado. Quando o mundo acabou - literalmente – implorei para fazer parte deste projeto. Escrever para Changeling foi um dos meus projetos favoritos, e valeu a pena cortar meus cabelos totalmente para lançar esse truque e confundir a equipe do projeto para me contratar.
— Carrie Harris, coautora da seção de Changeling no Mundo das Trevas: Hora do Juízo
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Desde que botei os olhos no primeiro anúncio de Faerie, sabia que este era o jogo que eu vinha esperando. Só não sabia o quanto isso mudaria minha vida. Por quase cinco anos, vivi, comi e respirei fadas. E adorei cada minuto! Eu conheci tantas pessoas maravilhosas, muitas das quais ainda são amigas até hoje. Changeling: O Sonhar, tornou-se parte da minha vida - uma parte da minha alma.
Fiquei maravilhado com as histórias de jogadores cujas vidas também foram tocadas. Algo sobre este jogo se relaciona com jogadores em um nível pessoal diferente de qualquer outro. Changeling pode não ter uma base de fãs tão grande quanto alguns outros jogos, mas seus fãs são entusiasmados e algumas das pessoas mais maravilhosamente criativas que já conheci.
De muitas formas, Changeling é um jogo sobre jogadores. É uma alegoria maravilhosa sobre aqueles que têm uma centelha de magia, mas não sabem o que fazer com ela ou onde se encaixam no mundo. É também sobre o medo de perder essa criatividade, de crescer e ser forçado a deixar os caprichos da infância e sobre perder. Para você, os changelings existem, eu acredito em você -
Continue Sonhando e Nunca Cresça!
Ian Lemke
Ilustrações de Liana Lavoie.