Utilitarismo

Utilitarismo. Doutrina ética defendida sobretudo por J. Bentham e J. S. Mill. Na definição de Mill, "as ações são boas quando tendem a promover a felicidade, más quando tendem a promover o oposto da felicidade". As ações, boas ou más, são consideradas assim do ponto de vista de suas consequências, sendo o objetivo de uma boa ação, de acordo com os princípios do utilitarismo, promover em maior grau o bem geral. As críticas ao utilitarismo geralmente apontam para a dificuldade de se estabelecer um critério de bem geral, para o fato de que essa doutrina aceita o sacrifício de uma minoria em nome do bem geral, e para a não consideração das intenções e motivos nos quais a ação se baseia, levando em conta apenas os seus efeitos e consequências. (1) 

Utilitarismo. Uma ação é boa quando ela é útil ou serve para o benefício da maioria. (2)

Utilitarismo. A família de teorias éticas e axiológicas humanísticas que igualam "bom" com "útil" (ou agradável, ou o que levam à felicidade). O conceito central dessas teorias é o de valor subjetivo ou de utilidade. Sua regra nuclear é: "Sempre se comporte de modo a maximizar a utilidade esperada". Na filosofia social distinguem-se duas variedades de utilitarismo: o individualista (ou egoísta) e o social (ou altruísta). O primeiro recomenda maximizar a própria utilidade do agente, enquanto o segundo favorece a maximização da utilidade social ou total. (3)

(1) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

(2) LEVENE, Lesley. Penso, Logo Existo: Tudo o que Você Precisa Saber sobre Filosofia. Tradução de Debora Fleck. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.

(3) BUNGE, M. Dicionário de Filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectivas, 2002. (Coleção Big Bang)