Cibernética
Cibernética. A ciência do controle e da comunicação do modo como se relaciona com os mecanismos, indivíduos e sociedades. Ela deriva do termo grego kybernetes, que significa “timoneiro”. A cibernética inclui os vários tipos de processos que dependem da troca e do fluxo de informações. Um recurso cibernético é um mecanismo ou sistema que processa informações, tais como um computador ou o sistema de telecomunicações. O estudo da cibernética levanta um sem-número de questões éticas das quais a primeira é o desenvolvimento da inteligência artificial e suas implicações para o que ela considera um ser vivo. (1)
Cibernética. O estudo de sistemas dotados de dispositivos de controle (feedback negativo, retroalimentação), quer natural ou artificial. A cibernética é do interesse da filosofia pelas seguintes razões. Primeiro, proporciona uma explicação naturalista do comportamento dirigido para uma meta, que era antes visto como prova de forças espirituais. Segundo, a retroalimentação negativa explica a estabilidade (estado estacionário) de certos sistemas ao passo que a posterioalimentação (feedforward) explica o início da instabilidade em outros. Terceiro, uma vez que ela trata unicamente de aspectos estruturais, a cibernética é em substrato neutra: aplica-se a sistemas físicos, organismos, organizações e artefatos. Entretanto, o projeto, a construção ou a manutenção de sistemas cibernéticos particulares requer um conhecimento do modo de comportar-se dos materiais particulares de que os sistemas são constituídos.(2)
Cibernética. Ramo da técnica moderna que estuda os processos de construção mecânica, que prolonguem os movimentos musculares de caráter executivo, e a construção de aparelhos que realizam operações matemáticas, funções imaginativas de caráter sensitivo, assimiláveis à memória, usando também os recursos da eletrônica. (3)
(1) GRENZ, Stanley J. e SMITH, Jay T. Dicionário de Ética: Mais de 300 Termos Definidos de Forma Clara e Concisa. Tradução de Alípio Correia de Franca Neto. São Paulo: Vida, 2005.
(2) BUNGE, M. Dicionário de Filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectivas, 2002. (Coleção Big Bang)
(3) SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed. São Paulo: Matese, 1965.