Pneumatologia

Pneumatologia. Leibniz introduziu o termo pneumatologia para indicar "o conhecimento de Deus, das almas e das substâncias simples em geral". Este termo pretendia significar "ciência dos espíritos" e foi retomado por Wolff para indicar o conjunto da psicologia e da teologia natural. Crusius adotava o termo pneumatologia para indicar "a ciência da essência necessária de um espírito e das distinções e qualidades que podem ser atribuídas a priori". Rosmini excluía da pneumatologia a consideração de Deus e a restringia ao estudo dos "espíritos criados", isto é, da alma humana e dos anjos. D'Alembert restringia o termo à significação "da primeira parte da ciência do homem", que é "o conhecimento especulativo da alma humana", que ele indicava também com o nome de metafísica particular. Para D'Alembert, o conhecimento das operações da alma constituía o objeto da lógica e da moral. Kant observava a respeito que a psicologia racional nunca poderá tornar-se pneumatologia, ou seja, ciência propriamente dita, da mesma maneira como a teologia não pode tornar-se teosofia. Esse termo hoje já está em completo desuso. (1)

(1) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.