Ocultismo

Ocultismo. Do latim occultus. Doutrina que se baseia na crença da existência de forças ocultas sobrenaturais governando o real, e que procura conhecê-las e controlá-las através de rituais mágicos. Designa, por extensão, diversas correntes de pensamento que admitem a existência de entidades suprasensíveis e extrarracionais que intervêm na vida humana. As chamadas "ciências ocultas" constituem um agrupamento de atividades bastante heterodoxas: alquimia, astrologia e certas doutrinas secretas. Ver cabala,  hermetismo, magia, misticismo, teosofia. (1)

Ocultismo. O Ocultismo apresenta-se como um sistema filosófico-científico absolutamente distinto, com suas teorias, os seus métodos, suas formas de ensino e difusão completamente diferente da ciência contemporânea. Enquanto a ciência contemporânea difunde por intermédio da Imprensa e experiências ou conferências públicas as suas descobertas e práticas, o ocultismo resultante do estudo da ciência oculta divide as suas investigações em duas categorias: 1.ª parte pode ser publicada para auxílio do progresso e evolução da humanidade; 2.ª uma parte que somente é reservada a um grupo de adeptos selecionados através das mais severas provas morais e tendo definitivamente provado que jamais desejarão exercer ou praticar no sentido do mal os conhecimentos que lhes foram ministrados, mantendo oculta do vulgo, a experiência das forças que estão habilitados a manobrar. Tal o motivo por que o ocultismo apresenta os seus conhecimentos e escritos sob uma forma obscura, baseada num simbolismo próprio cuja significação é conhecida apenas pelos seus iniciados. (2)

Ocultismo. Teoria pela qual o domínio e o conhecimento da natureza são obtidos por processos mágicos, misteriosos e graças ao conhecimento de ciências ocultas, tais como a alquimia, a astrologia, etc. (3)


(1) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

(2) GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].  

(3) SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed. São Paulo: Matese, 1965.