Silogismo
Silogismo. Tipo de raciocínio dedutivo (v.dedução) de modo que, de duas proposições iniciais (as premissas), uma terceira (a conclusão) é logicamente tirada na medida em que ela estava implícita nas primeiras. O modelo do silogismo é "Todo A é B, ora, C é A, portanto C é B, onde A é o meio-termo, o que serve de intermediário entre B e C. (1)
Silogismo. Na lógica, entre os processos discursivos, destacam-se os raciocínios dedutivos, os quais são identificados com o silogismo. O silogismo é uma dedução formal, é um raciocínio que vai do geral ao particular ou ao singular. Consiste em estabelecer a necessidade de um juízo (conclusão), mostrando que ele é a consequência forçada de um juízo reconhecido por verdadeiro (maior), por intermédio de um terceiro juízo (menor), que estabelece entre os dois primeiros um laço necessário. Temos duas premissas — nome que se dá aos dois primeiros juízos — dos quais se conclui um terceiro chamado conclusão.
Exemplo clássico de silogismo:
Todo homem é mortal ... (Premissa maior)
Ora, Sócrates é homem... (Premissa menor)
Logo, Sócrates é mortal...(Conclusão) (2)
(1) DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993.
(2) SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed. São Paulo: Matese, 1965.