SÁBADO-7TP

SÁBADO DA 7ª SEMANA T.P.

18/05/2024  

São João I

LINKS AUXILIARES:


Primeira Leitura: Atos 28,16-20.30-31 

Salmo Responsorial 10(11)R- Ó Senhor, quem tem reto coração / há de ver a vossa face 

Evangelho: João 21,20-25 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 20Pedro virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que se reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: “Senhor, quem é que te vai entregar?” 21Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: “Senhor, o que vai ser deste?” 22Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que te importa isso? Tu, segue-me!” 23Então, correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” 24Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. 25Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos. – Palavra da salvação.

 

Meu irmão, minha irmã! 


Jo 21,20-25

Mais uma vez o discípulo amado entra em cena junto com Pedro. Poderíamos dizer: em confronto! No Evangelho a autoridade de Pedro não é discutida, mas reforçada. Porém o quarto evangelho ressalta a figura do discípulo amado.

Jesus tinha acabado de prever o martírio de Pedro. Os mártires eram considerados com a máxima honra quando foi escrito este evangelho; a morte do mártir era o meio mais nobre de glorificar a Deus. Assim podemos ler nas entrelinhas da perícope de hoje uma certa concorrência entre o discípulo amado e Pedro. Jesus não tinha previsto nada em relação ao outro discípulo. Por isso a pergunta de Pedro: “Senhor, e este?”.

A resposta de Jesus foi interpretada de modo errado. Pensaram que João iria estar vivo quando ocorresse o final dos tempos. Mas esta não é a interpretação correta.

Em confronto com Pedro, o evangelho esclarece no que consiste a autoridade do discípulo amado: não a de estar vivo quando Jesus voltasse, mas de dar testemunho de tudo aquilo que contém o quarto evangelho. Este evangelho se apóia sobre este testemunho verdadeiro do discípulo amado.

Estamos na véspera da festa de Pentecostes; peçamos hoje que o Espírito Santo nos dê o desejo vivo de testemunhar, de falar das coisas de Deus, de anunciar o evangelho. É este o fruto do Espírito Santo: dar testemunho da verdade.

Peçamos também a Maria que ela nos dê a capacidade de anunciar as maravilhas de Deus; que possamos cantar nosso Magnificat pessoal!


DOM JULIO ENDI AKAMINE 

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba 

Créditos do áudio: Rádio Uniso