SEXTA-31TC

6ª FEIRA DA 31ª SEMANA COMUM. -

 08/11/2024 

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1ª Leitura: Filipenses 3,17-4,1

Salmo Responsorial 121(122)R- Que alegria, quando ouvi que me disseram: "Vamos à casa do Senhor"! 

Evangelho Lucas 16,1-8

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’. 3O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’. 5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ 6Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta!’ 7Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’. 8E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. – Palavra da salvação.


Meu irmão, minha irmã!  

Fl 3,17-4,1

Paulo continua nos dando lições preciosas. Depois de falar da relação dos cristãos com os bens materiais e espirituais, explica como deve ser a nossa relação com a morte.

Nossa reação instintiva em relação à morte é de medo e de angústia.

A angústia física é provocada pelo nosso instinto de conservação. A angústia espiritual nos advém pelo pensamento da morte e do julgamento de Deus. 

São Paulo nos ensina como viver para esperar a morte com serenidade.

Esperar a morte... na verdade não esperamos a morte e sim o nosso salvador, Jesus Cristo. Nós o esperamos como aquele que ressuscitou, como aquele que venceu a morte e que transfigurará o nosso corpo mortal para configurá-lo em corpo glorioso.

Se vivermos como concidadãos do céu a nossa espera é repleta de confiança. De fato, “nós somos cidadãos do céu”. Viver como cidadãos do céu não consiste em viver nas nuvens, mas na realidade deste mundo, buscando os verdadeiros bens: a caridade, a esperança e a fé. 

Viver como cidadãos do céu significa encontrar o Senhor em cada ato de nossa vida, considerar cada escolha que fazemos como um encontro com Ele.

Se nos habituarmos, desde já, a viver assim, também diante da morte nos sentiremos serenos e esperançosos, sabendo que Jesus há transformou, através de sua morte e ressurreição, este último inimigo.


DOM JULIO ENDI AKAMINE

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba

Créditos do áudio: Rádio Uniso