Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para experimentá-lo, perguntaram: “É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?” 4 Ele respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher 5 e disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne’? 6 De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”. 7 Perguntaram: “Como então Moisés mandou dar atestado de divórcio e despedir a mulher?” 8 Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o princípio. 9 Ora, eu vos digo: quem despede sua mulher – fora o caso de união ilícita – e se casa com outra, comete adultério”. 10 Os discípulos disseram-lhe: “Se a situação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar-se”. 11 Ele respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, mas só aqueles a quem é concedido. 12 De fato, existem eunucos que nasceram assim do ventre materno; outros foram feitos eunucos por mão humana; outros ainda, tornaram-se eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda”.
Comentário do Evangelho
Vocês estão bem?
No Evangelho de Matheus, 19, 4 e 5, Jesus diz: “Nunca lestes que o Criador, desde o início os fez homem e mulher? E disse: Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá a uma mulher, e os dois serão uma só carne?”
O matrimônio baseado num amor exclusivo e definitivo, como do relacionamento de Deus com o seu povo, é o modo de Deus amar e, torna-se a medida do amor humano.
Abençoado dia a todos!
Forte abraço!
Pe José Antonio.
Comentário da 1ª leitura
Js 24,1-13
A leitura narra que “Josué reuniu em Siquém todas as tribos de Israel e convocou todos os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados”. Não é uma assembleia qualquer, mas convocação sagrada realizada diante de Deus. Na realidade a Assembleia de Siquém ocorre não por uma iniciativa humana, mas por convocação divina.
Josué, em nome de Deus, fala ao povo e recorda tudo o que Deus realizou em favor do seu povo, desde a vocação de Abraão até a entrada na terra prometida. Tudo o que aconteceu foi sinal claríssimo da ação de Deus, da sua fidelidade, do seu amor: “isso não aconteceu por causa da tua espada nem de teu arco. Eu vos dei uma terra que não lavrastes, cidades que não edificastes, e nelas habitais, vinhas e olivais que não plantastes, e comeis de seus frutos”.
A resposta de Josué e de todo o povo foi uma proclamação de reconhecimento, de confiança, de fidelidade. Diante dos sinais históricos inequívocos do amor de Deus, o povo não tem outra resposta a não ser prometer amor e fidelidade a Deus: amor com amor se paga.
Essa é também a resposta que os santos e santas deram a Deus. Eles responderam ao amor generoso de Deus com uma dedicação total de sua própria vida. Assim é sobretudo a resposta de Nossa Senhora a Deus. Podemos até mesmo pensar que essa resposta de amor a Deus continua também no céu. Todos os santos e santas no céu se unem ao louvor de Maria que continua repetindo: “a minha alma glorifica o Senhor”.
Peçamos a Nossa Senhora e aos santos que sejamos também nós agradecidos e confiantes e que respondamos com amor dedicado ao amor de Deus.