SEXTA-18TC

6ª FEIRA DA 18 ª SEMANA COMUM

09/08/2024 

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)

LINKS AUXILIARES:

  

1ª Leitura: Naum 2,1.3; 3,1-3.6-7

Salmo Responsorial Deuteronômio 32-R- Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!  

Evangelho Mateus 16,24-28

 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 24Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. 28Em verdade vos digo, alguns daqueles que estão aqui não morrerão antes de verem o Filho do homem vindo com o seu reino”. – Palavra da salvação 


Meu irmão, minha irmã!

Na 2,1.3; 3,1-3.6-7

O profeta Naum nos apresenta dois quadros contrastantes: um festivo e outro desolador. O primeiro se refere a uma nação pequena e oprimida, o reino de Judá, que no século VI a.C. se encontrava numa situação muito precária. O segundo, pelo contrário, se refere a um império potente que é a Assíria e a sua esplêndida capital, Nínive. No magnificat, Maria proclama que Deus dispersa os soberbos, derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes. A profecia de Naum corresponde a essa forma de Deus agir.

Ela começa com a exaltação dos humildes. Judá, pequena nação, recebe uma mensagem de alegria: “eis sobre os montes os passos de um mensageiro, que anuncia a paz”. O povo é convidado a celebrar as suas festas, a cumprir os seus votos, ou seja, a render graças a Deus, porque: “nunca mais Belial pisará o teu solo; ele foi aniquilado”. 

Com efeito, Nínive, que é a grande cidade sanguinária, cheia de mentiras, cheia de incessante rapinagem, será castigada.  O profeta exprime em forma poética a destruição de Nínive: “Estalo de chicotes, fragor das rodas, cavalos relinchando, ringir de carros impetuosos, cavaleiros à carga, espadas brilhando e lanças reluzentes, trucidados sem conta, mortos aos montes; cadáveres sem fim, tropeça-se sobre os corpos”.

O profeta conclui: “Nínive está em ruínas! Quem terá compaixão dela? Onde achar quem a console?” A destruição de Nínive é considerada um evento feliz, porque será o fim da opressão e da crueldade.

Jesus nos assegura: “no mundo sofrereis tribulações, mas tende confiança: eu venci o mundo”. 


DOM JULIO ENDI AKAMINE 

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba 

Créditos do áudio: Rádio Uniso