Salmo Responsorial 50(51)-R- Misericórdia, Senhor, porque pecamos!
Evangelho: Mateus 5,43-48
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo, amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. – Palavra da salvação
Meu irmão, minha irmã!
1Rs 21,17-29
Um dos aspectos mais relevantes da profecia bíblica é a sua luta pela justiça social. De fato, os deuses cananeus da fecundidade não exigem justiça social como o faz o Deus de Israel. É verdade que os profetas são homens de Deus e a sua missão é essencialmente religiosa. Mesmo quando denunciam injustiças sociais, não o fazem como políticos nem por motivos de mera reivindicação social. Pelo contrário, tudo eles veem e julgam a partir da Lei de Deus e da Aliança. E nem por isso deixam de ser menos exigentes e revolucionários.
O confronto de Elias com Acab tem muitas semelhanças com o de Natã e Davi (2Sm 12). Em ambos os casos, é evidente a coragem e a audácia dos profetas para censurar a conduta dos reis de Israel. Nunca na Mesopotâmia ou no Egito um sacerdote ou adivinho se atreveria a criticar publicamente o comportamento injusto dos imperadores e dos faraós. Essa é a autenticidade da fé no Deus Vivo e Verdadeiro: acima do rei está Deus e o rei também deve obedecer a Deus e agir de maneira que lhe agrade.