NÁDIA CORRADI

NÁDIA CORRADI

Outra colaboradora nossa, catequista e teóloga, foi Nádia Corradi, falecida em 20/08/2018. Na foto à direita está com o José Luís, também falecido (28 de maio de 2021). 

Uma de suas últimas colaborações para este site foi o comentário da Sexta Feira Santa de  2018, ano de sua morte. Pode ser lida a seguir: 


rmãos e irmãs!


Na Sexta-feira Santa, a Igreja não celebra a Eucaristia. Ela se reúne para comemorar e reviver a Paixão do Senhor, contempla Cristo que, morrendo, se oferece como vítima ao Pai, para libertar toda humanidade do pecado e da morte.

Cristo se entregou ritualmente na Ceia e historicamente na Cruz para que a Igreja celebre até o dia de Sua volta o Mistério de Sua Páscoa.


A Ceia e a Cruz é uma entrega só, onde Cristo entra na nossa morte, para que morrendo como nós possamos morrer como Ele, morte que nos conduz a vida.


Nós adoramos nesta celebração o mistério de nossa salvação e dispomos nosso coração na fé e no arrependimento, para que possamos ser santificados pelo Sacrifício de Cristo.


A sexta-feira santa não é um dia de luto. Apesar do silêncio respeitoso observado pela sociedade, a Igreja não celebra um funeral, mas a morte vitoriosa do Senhor, geradora de vida nova para os seus seguidores. Olhando para a cruz, a Igreja canta: “Vitória! Tu reinarás. Ó Cruz! Tu nos salvarás!”


“Neste dia em que Cristo nosso cordeiro pascal foi imolado, a Igreja, meditando a Paixão do seu Senhor e adorando a cruz, comemora o seu próprio nascimento do lado de Cristo que repousa na cruz e intercede pela salvação do mundo todo.


A celebração neste dia consiste na proclamação da Palavra de Deus e na escuta do Mistério da Páscoa de Cristo. Na solene Adoração da Santa Cruz, que trazida em procissão e apresentada à assembleia dos cristãos e a Igreja volta seu olhar para a obra da redentora realizada por Cristo pregado na cruz, lembrando que não se adora a cruz em si mesma, mas aquele que, do seu lenho, doou sua vida para a nossa salvação. No Rito da Comunhão ao comungarmos de com o seu corpo, assimilamos sacramentalmente sua entrega pela salvação da humanidade, a fim de que possamos viver como ele viveu.


Para a nossa fé, a Cruz é expressão do triunfo sobre o poder das trevas e, por isso, é apresentada com pedras preciosas e se tornou sinal de benção. A plenitude da vida, alcançada no alto da cruz, é causa de esperança para aqueles que vivem angustiados e marcados pelos sofrimentos da vida presente.

Nádia Corradi Teóloga