DOMINGO-1Q

1° DOMINGO DA QUARESMA ANO B

18/02/2024


 LINKS AUXILIARES:


1ª Leitura: Gênesis 9,8-15

Salmo 24(25)-R- Verdade e amor, são os caminhos do Senhor.

2ª Leitura: 1 Pedro 3,18-22

Evangelho de Marcos1,12-15

Logo depois, o Espírito o fez sair para o deserto. 13 Lá, durante quarenta dias, foi posto à prova por Satanás. E ele convivia com as feras, e os anjos o serviam.  14 Depois que João foi preso, Jesus veio para a Galiléia, proclamando a Boa Nova de Deus: 15 “Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede na Boa- Nova”.


Queridas irmãs, queridos irmãos

Mais uma vez iniciamos uma Quaresma, tempo especial de graças, que nos faz acompanhar a Jesus em seu caminho para a entrega total por amor à humanidade.

Na 4f de Cinzas, a Palavra de Deus nos apresentou novamente, como todos os anos, as três vias para a peregrinação quaresmal: Jejum, oração e esmola. 

Este domingo, o 1º Domingo da Quaresma nossa peregrinação pode passar por grandes perigos e nos fala de duas situações extremas: o dilúvio e a vida no deserto. 

O dilúvio: Faz pouco, Sorocaba teve uma pequena experiência de dilúvio. Chuvas extremamente abundantes inundaram em poucas horas partes da cidade e mostraram a força da água e a impotência humana. Diariamente estamos expostos a um dilúvio de notícias, de informações mais variadas, de estímulos que criam desejos e necessidades... Sentimo-nos muitas vezes impotentes diante deste “dilúvio”. O dilúvio, na leitura que escutamos hoje, nos apresenta Noé, que sobrevive ao dilúvio e experimenta um Deus misericordioso. 

O deserto: Desertos são lugares totalmente secos, raras vezes chove, não cresce nada. Quem quer caminhar pelo deserto, enfrenta dificuldades de orientar-se, porque não há pontos de referência. Deve conhecer o horário do sol e as constelações das estrelas. É importante andar com pouca bagagem, para levar somente o peso necessário e viver modestamente. Na solidão do deserto surgem no coração humano os mais variados desejos, que exigem discernimento e causam lutas internas. 

Jesus se encontra no deserto na intimidade com o Pai, mas também com o tentador. Ele se encontra como ser humano com as necessidades e desejos humanos, que o Evangelho de Marcos não especifica, e assume ser fiel à missão que o Pai lhe deu.


A tentação é um teste, uma prova que exige de nós que manifestemos nossa força interior, nossa atitude verdadeira. O sofrimento pode ser uma forma de tentação que exige de nós que lutemos e também que nos depara com nossas limitações.


Iniciemos esta nova Quaresma como uma nova oportunidade de fortificar nossos laços com Jesus, caminhando com ele pela deserto, enfrentando como ele as tentações.


A Campanha da Fraternidade com as reflexões sobre a amizade social poderá ajudar-nos. 


Ir. Timótea OSB