DOMINGO-4TC
4 º DOMINGO COMUM-B
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28/01/2024
28/01/2024
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1ª Leitura: Deuteronômio 18,15-20
1ª Leitura: Deuteronômio 18,15-20
Salmo 94(95)R- Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!
Salmo 94(95)R- Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!
2ª Leitura: 1 Coríntios 7,32-35
2ª Leitura: 1 Coríntios 7,32-35
Evangelho de Marcos 1,21-28
Evangelho de Marcos 1,21-28
Na cidade de Cafarnaum, no sábado, Jesus foi à sinagoga e pôs-se a ensinar. 22 Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas. 23 Entre eles na sinagoga estava um homem com um espírito impuro; ele gritava: 24 “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus!” 25 Jesus o repreendeu: “Cala-te, sai dele!” 26 O espírito impuro sacudiu o homem com violência, deu um forte grito e saiu. 27 Todos ficaram admirados e perguntavam uns aos outros: “Que é isto? Um ensinamento novo, e com autoridade: ele dá ordens até aos espíritos impuros, e eles lhe obedecem!” 28 E sua fama se espalhou rapidamente por toda a região da Galileia.
Na cidade de Cafarnaum, no sábado, Jesus foi à sinagoga e pôs-se a ensinar. 22 Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas. 23 Entre eles na sinagoga estava um homem com um espírito impuro; ele gritava: 24 “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus!” 25 Jesus o repreendeu: “Cala-te, sai dele!” 26 O espírito impuro sacudiu o homem com violência, deu um forte grito e saiu. 27 Todos ficaram admirados e perguntavam uns aos outros: “Que é isto? Um ensinamento novo, e com autoridade: ele dá ordens até aos espíritos impuros, e eles lhe obedecem!” 28 E sua fama se espalhou rapidamente por toda a região da Galileia.
Meus irmãos, minhas irmãs!
Meus irmãos, minhas irmãs!
Hoje vivemos, na liturgia, o quarto domingo do tempo comum. Tivemos, nesta semana, o acontecimento, a celebração da conversão do Apóstolo Paulo. Somos todos convidados a ver, a tomar consciência da necessidade da urgência, que todos nós temos, de conversão. Conversão é um processo de volta para Deus. Mais do que ser melhor, converter-se é voltar-se para Deus, sair do caminho em que tantas vezes nos encontramos dominados por forças do mal, e caminharmos na luz de Jesus ressuscitado, porque as forças do mal sempre nos conduzem, dão origem a toda a treva. Elas originam as trevas, elas sustentam as trevas. É preciso que nos iluminemos pela luz de Jesus. Isso acontece quando nos convertemos. Eis a importância do Apóstolo Paulo.
Hoje vivemos, na liturgia, o quarto domingo do tempo comum. Tivemos, nesta semana, o acontecimento, a celebração da conversão do Apóstolo Paulo. Somos todos convidados a ver, a tomar consciência da necessidade da urgência, que todos nós temos, de conversão. Conversão é um processo de volta para Deus. Mais do que ser melhor, converter-se é voltar-se para Deus, sair do caminho em que tantas vezes nos encontramos dominados por forças do mal, e caminharmos na luz de Jesus ressuscitado, porque as forças do mal sempre nos conduzem, dão origem a toda a treva. Elas originam as trevas, elas sustentam as trevas. É preciso que nos iluminemos pela luz de Jesus. Isso acontece quando nos convertemos. Eis a importância do Apóstolo Paulo.
E no domingo passado, o terceiro domingo, todos nos lembramos do capítulo primeiro do evangelho de São Marcos, versículo 15. Foi a primeira palavra de Jesus. Até então, Jesus estava calado, não havia dito nada. Naquele momento, quando João desaparece, aparece Jesus pregando: “Convertam-se! O Reino de Deus chegou, o tempo está completo. Convertam-se e mudem de vida".
E no domingo passado, o terceiro domingo, todos nos lembramos do capítulo primeiro do evangelho de São Marcos, versículo 15. Foi a primeira palavra de Jesus. Até então, Jesus estava calado, não havia dito nada. Naquele momento, quando João desaparece, aparece Jesus pregando: “Convertam-se! O Reino de Deus chegou, o tempo está completo. Convertam-se e mudem de vida".
Hoje a liturgia nos apresenta, neste quarto domingo, o evangelho de São Marcos, os versículos de 21 a 28. Todo o evangelho de Marcos, a começar desse primeiro capítulo até o último capítulo, tem uma preocupação única: revelar quem é Jesus, apresentar Jesus para os seus leitores. Isso é importante porque durante todo este ano faremos esta caminhada para lá no final reconhecermos, como reconheceu aquele pagão aos pés da cruz: "De fato, esse homem era Filho de Deus". E hoje nos encontramos diante de um fato descrito por Marcos que situa esse acontecimento no tempo e no espaço.
Hoje a liturgia nos apresenta, neste quarto domingo, o evangelho de São Marcos, os versículos de 21 a 28. Todo o evangelho de Marcos, a começar desse primeiro capítulo até o último capítulo, tem uma preocupação única: revelar quem é Jesus, apresentar Jesus para os seus leitores. Isso é importante porque durante todo este ano faremos esta caminhada para lá no final reconhecermos, como reconheceu aquele pagão aos pés da cruz: "De fato, esse homem era Filho de Deus". E hoje nos encontramos diante de um fato descrito por Marcos que situa esse acontecimento no tempo e no espaço.
No tempo: ele observa que era um dia de sábado. Todos nós sabemos como o sábado, para os contemporâneos de Jesus, era uma instituição absolutamente sagrada, que não podia ser violada por nada. Nada podia agredir o sábado. Dia do Senhor, dia de estar diante de Deus, de ouvir sua palavra.
No tempo: ele observa que era um dia de sábado. Todos nós sabemos como o sábado, para os contemporâneos de Jesus, era uma instituição absolutamente sagrada, que não podia ser violada por nada. Nada podia agredir o sábado. Dia do Senhor, dia de estar diante de Deus, de ouvir sua palavra.
No espaço: foi numa sinagoga, que também era um lugar sagrado. Mas é muito interessante que tanto o tempo, o sábado, instituição sagrada, como o lugar, a sinagoga, também sagrada, estavam favorecendo a libertação de uma pessoa porque nelas, nesse tempo e nesse lugar, nada podia se fazer. Mais do que ensinar o bem, impunha-se leis no local e no tempo, ou seja, no sábado e na sinagoga. E Jesus veio nos libertar de toda a força do mal. E também muito interessante, o mal logo reconhece Jesus: "O que queres de nós?" Jesus havia entrado na sinagoga, e lá estava aquele homem dominado. Não era uma pessoa que tinha vontade. Não era uma pessoa que vivia plenamente a sua dignidade. Pelo contrário, estava dominada, como tantas pessoas em nossos dias, que vivem dominadas pelas forças do mal: o egoísmo, muitas vezes vítimas de interesses escusos, do poder econômico, do poder político, que levam a maldade para os outros, e para manterem seus benefícios.
No espaço: foi numa sinagoga, que também era um lugar sagrado. Mas é muito interessante que tanto o tempo, o sábado, instituição sagrada, como o lugar, a sinagoga, também sagrada, estavam favorecendo a libertação de uma pessoa porque nelas, nesse tempo e nesse lugar, nada podia se fazer. Mais do que ensinar o bem, impunha-se leis no local e no tempo, ou seja, no sábado e na sinagoga. E Jesus veio nos libertar de toda a força do mal. E também muito interessante, o mal logo reconhece Jesus: "O que queres de nós?" Jesus havia entrado na sinagoga, e lá estava aquele homem dominado. Não era uma pessoa que tinha vontade. Não era uma pessoa que vivia plenamente a sua dignidade. Pelo contrário, estava dominada, como tantas pessoas em nossos dias, que vivem dominadas pelas forças do mal: o egoísmo, muitas vezes vítimas de interesses escusos, do poder econômico, do poder político, que levam a maldade para os outros, e para manterem seus benefícios.
É exatamente essa pessoa marginalizada, desconsiderada, excluída, que Jesus traz para o centro das atenções. As forças do mal logo reconhecem Jesus: "O que queres de nós? Viestes para nos arruinar?"
É exatamente essa pessoa marginalizada, desconsiderada, excluída, que Jesus traz para o centro das atenções. As forças do mal logo reconhecem Jesus: "O que queres de nós? Viestes para nos arruinar?"
Sim! Jesus veio para arruinar todo mal e para destruir tudo o que destrói a vida. Jesus veio para eliminar as forças da morte. Tanto que venceu a cada uma delas. Mas Jesus manda que se calem, porque não é ao mal que compete revelar Jesus. Jesus deve ser revelado por seus discípulos. Ele deve ser proclamado, anunciado e testemunhado pelos seus discípulos.
Sim! Jesus veio para arruinar todo mal e para destruir tudo o que destrói a vida. Jesus veio para eliminar as forças da morte. Tanto que venceu a cada uma delas. Mas Jesus manda que se calem, porque não é ao mal que compete revelar Jesus. Jesus deve ser revelado por seus discípulos. Ele deve ser proclamado, anunciado e testemunhado pelos seus discípulos.
E na vida muitas vezes os seus discípulos de ontem, e os de hoje, como nós, eles enfrentaram, nós enfrentamos, e os que vierem depois de nós também enfrentarão, porque as forças do mal resistem ao poder de Jesus, que no fim, sempre vencerá.
E na vida muitas vezes os seus discípulos de ontem, e os de hoje, como nós, eles enfrentaram, nós enfrentamos, e os que vierem depois de nós também enfrentarão, porque as forças do mal resistem ao poder de Jesus, que no fim, sempre vencerá.
Meus irmãos e minhas irmãs, não percamos a coragem. Ainda que com dificuldade, revelemos Jesus para o mundo. Ele é o vencedor do mal, não com as forças do mal, mas com as forças do bem, com a força do amor que ele veio nos testemunhar e aquele pagão aos pés da cruz, que conhece Jesus, a sua pessoa e o seu ensinamento, na cruz, quando Jesus deu a sua vida, tudo entregou para nos libertar.
Meus irmãos e minhas irmãs, não percamos a coragem. Ainda que com dificuldade, revelemos Jesus para o mundo. Ele é o vencedor do mal, não com as forças do mal, mas com as forças do bem, com a força do amor que ele veio nos testemunhar e aquele pagão aos pés da cruz, que conhece Jesus, a sua pessoa e o seu ensinamento, na cruz, quando Jesus deu a sua vida, tudo entregou para nos libertar.
Pe. Tadeu Rocha Moraes, Paróquia da Catedral da Arquidiocese de Sorocaba SP.
Pe. Tadeu Rocha Moraes, Paróquia da Catedral da Arquidiocese de Sorocaba SP.