TERÇA-16TC

3ª FEIRA DA 16ª SEMANA COMUM

23/07/2024

Santa Brígida

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1ª Leitura: Miqueias 7,14-15.18-20

Salmo Responsorial 84(85)R- Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade.


Evangelho Mateus 12,46-50

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. – Palavra da salvação.

Meu irmão, minha irmã!

Mq 7,14-15.18-20

Para entender a leitura de hoje é preciso levar em conta que ela é uma oração. Essa oração se abre com uma súplica confiante e humilde: pede que Deus o povo com o cajado da sua autoridade. O povo se reconhece como herança de Deus, como sua propriedade particular, algo que Deus deve cuidar como bem inalienável.

A oração se torna confissão e expressão de confiança na misericórdia de Deus. O Senhor perdoa os pecados e absolve das culpas não pelos merecimentos do povo, mas pela fidelidade divina a Jacó, a Abraão e aos Patriarcas. “Qual Deus existe, como tu, que apagas a iniquidade e esqueces os pecados daqueles que são resto de sua propriedade?”

O perdão dos pecados é plasticamente expressa como um “lançar todos os pecados ao fundo do mar”. O pecado é, de fato, a causa do afastamento e da inimizade com Deus. Deus e o homem não podem viver em amizade fecunda sem que primeiro o pecado seja extirpado da terra.

Cristo nos redimiu cumprindo esta oração/profecia de Miquéias: Ele matou na cruz a própria morte, o mal e o pecado que impedia a amizade com Deus.



DOM JULIO ENDI AKAMINE

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba 

Créditos do áudio: Rádio Uniso