SEXTA-13TC
6ª FEIRA DA 13ª SEMANA COMUM
6ª FEIRA DA 13ª SEMANA COMUM
05/07/2024
05/07/2024
Sto. Antônio Maria Zaccaria
Sto. Antônio Maria Zaccaria
LINKS AUXILIARES:
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1ª Leitura: Amós 8,4-6.9-12
1ª Leitura: Amós 8,4-6.9-12
Salmo Responsorial 118 (119) R- O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus!
Salmo Responsorial 118 (119) R- O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus!
Evangelho Mateus 9,9-13
Evangelho Mateus 9,9-13
Ao passar, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse- lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu-o. 10Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e disseram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os publicanos e pecadores?” 12 Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. 13 Ide, pois, aprender o que significa: ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores”.
Ao passar, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse- lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu-o. 10Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e disseram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os publicanos e pecadores?” 12 Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. 13 Ide, pois, aprender o que significa: ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores”.
Meu irmão, minha irmã!
Meu irmão, minha irmã!
Am 8,4-6.9-12
Am 8,4-6.9-12
Novamente o profeta Amós se dirige aos negociantes ávidos de dinheiro e privados de qualquer respeito aos direitos dos outros: “Ouvi isto, vós que maltratais os humildes e causais a prostração dos pobres da terra”. Além de não respeitar os direitos humanos, eles não respeitam também a Deus. Eles não veem a hora de passar os feriados religiosos a fim de poder continuar comerciando de modo desonesto e vil. Eles não hesitam em aumentar o próprio lucro sem respeitar nem a lei nem a moral. “Quando passará a lua nova, para vendermos bem a mercadoria? E o sábado, para darmos pronta saída o trigo, para diminuir medidas, aumentar os pesos, e adultera as balanças”. Essa injustiça social clama pela vingança de Deus! É por isso que Amós anuncia severos castigos: “mudarei em luto vossas festas e em pranto todos os vossos cânticos”.
Novamente o profeta Amós se dirige aos negociantes ávidos de dinheiro e privados de qualquer respeito aos direitos dos outros: “Ouvi isto, vós que maltratais os humildes e causais a prostração dos pobres da terra”. Além de não respeitar os direitos humanos, eles não respeitam também a Deus. Eles não veem a hora de passar os feriados religiosos a fim de poder continuar comerciando de modo desonesto e vil. Eles não hesitam em aumentar o próprio lucro sem respeitar nem a lei nem a moral. “Quando passará a lua nova, para vendermos bem a mercadoria? E o sábado, para darmos pronta saída o trigo, para diminuir medidas, aumentar os pesos, e adultera as balanças”. Essa injustiça social clama pela vingança de Deus! É por isso que Amós anuncia severos castigos: “mudarei em luto vossas festas e em pranto todos os vossos cânticos”.
Ao ouvir essa profecia não devemos cair no erro do farisaísmo, ou seja, no erro de pensar que isso não é dito para nós. Não pensemos que os maus sejam só os outros e que sejam eles a merecerem o castigo de Deus. Devemos, pelo contrário, confessar que pertencemos a um mundo onde reina a avareza e a cobiça por riqueza a todo custo. A cobiça é, de fato, a causa da injustiça e nós, infelizmente, contribuímos para agravar a situação toda vez que nos deixamos levar pela avareza em pensamentos, atos e omissões.
Ao ouvir essa profecia não devemos cair no erro do farisaísmo, ou seja, no erro de pensar que isso não é dito para nós. Não pensemos que os maus sejam só os outros e que sejam eles a merecerem o castigo de Deus. Devemos, pelo contrário, confessar que pertencemos a um mundo onde reina a avareza e a cobiça por riqueza a todo custo. A cobiça é, de fato, a causa da injustiça e nós, infelizmente, contribuímos para agravar a situação toda vez que nos deixamos levar pela avareza em pensamentos, atos e omissões.
Para as coisas que nos interessam sempre arranjamos tempo. Para visitar um doente, prestar um serviço gratuito, sempre falta tempo, da mesma forma como falta tempo para a oração. No fim das contas, nós nos tornamos semelhantes aos mercadores ricos e egoístas criticados por Amós.
Para as coisas que nos interessam sempre arranjamos tempo. Para visitar um doente, prestar um serviço gratuito, sempre falta tempo, da mesma forma como falta tempo para a oração. No fim das contas, nós nos tornamos semelhantes aos mercadores ricos e egoístas criticados por Amós.
Entre os castigos ameaçados pelo profeta, o último é decerto o mais terrível: “Eis que virão dias em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a palavra do Senhor. Os homens vaguearão de um mar a outro mar, circulando do norte para o oriente, em busca da palavra do Senhor, mas não a encontrarão”. É algo tremendo e trágico: buscar a palavra do Senhor e não poder encontra-la. Essa é desolação espiritual, causada por uma longa e contínua infidelidade e desobediência ao Senhor. É preciso que tenhamos medo de cair nessa desolação espiritual.
Entre os castigos ameaçados pelo profeta, o último é decerto o mais terrível: “Eis que virão dias em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a palavra do Senhor. Os homens vaguearão de um mar a outro mar, circulando do norte para o oriente, em busca da palavra do Senhor, mas não a encontrarão”. É algo tremendo e trágico: buscar a palavra do Senhor e não poder encontra-la. Essa é desolação espiritual, causada por uma longa e contínua infidelidade e desobediência ao Senhor. É preciso que tenhamos medo de cair nessa desolação espiritual.
DOM JULIO ENDI AKAMINE
DOM JULIO ENDI AKAMINE
Arcebispo Metropolitano de Sorocaba
Arcebispo Metropolitano de Sorocaba
Créditos do áudio: Rádio Uniso
Créditos do áudio: Rádio Uniso