Salmo Responsorial: 67(68) R-Reinos da terra, cantai ao Senhor.
Evangelho: João 17,11b-19
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: 11“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. 12Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. 13Agora, eu vou para junto de ti e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. 14Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. 15Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. 16Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. 17Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. 18Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. 19Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”. – Palavra da salvação.
Prezados irmãos e irmãs!
Vocês estão bem?
O Evangelho de João, 17, 11, nos diz: “Jesus ergueu os olhos para o céu e rezo, dizendo: Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um”.
A nossa confiança encontra-se exclusivamente na oração do próprio Cristo. Quem permanece unido e em oração, não se desvia do caminho, não se enfraquece e não fica vulnerável as tentações do mundo.
Confiem! Eu venci o mundo!
Abençoado dia a todos!
Forte abraço!
Pe José Antonio.
COMENTÁRIO MAIS EXTENSO:
Meu irmão, minha irmã!
At 20,28-38
O discurso de despedida de Paulo aos presbíteros de Mileto é muito profundo e válido para todos os tempos.
Primeiramente, Paulo diz em pouquíssimas palavras no que consiste o mistério da Igreja. Trata-se de uma eclesiologia completa em palavras essenciais. A Igreja é de Deus. Ela é também o rebanho que foi adquirido pelo sangue de Cristo. Os presbíteros, os anciãos, são os guardas nomeados pelo Espírito Santo.
Os anciãos-presbíteros estão à frente da Igreja por mandato do Espírito Santo, pois é o Espírito Santo que guia a Igreja e que age, de modo especial, na eleição daqueles que nela desempenharão o ofício diretivo. A imagem do pastor e do rebanho é uma da mais fundamentais na Bíblia para designar o Povo de Deus. É Cristo o Pastor supremo, mas da sua tarefa pastoral participam também os seus ministros nomeados pelo Espírito Santo.
A Igreja não é uma propriedade dos pastores, mas propriedade de Jesus. ela a adquiriu com o seu próprio sangue. Em outras palavras: com a sua morte Cristo é a causa da redenção e a origem dos que foram redimidos que formam a Igreja.
Paulo adverte os anciãos-presbíteros para os perigos externos e internos que deverão enfrentar. Os perigos de fora são provenientes das perseguições que farão sofrer os cristãos e conduzirão alguns deles ao martírio. Os perigos internos provêm dos movimentos heréticos que se difundirão falsificando o Evangelho e enganando os cristãos.
Paulo declara que se dedicou integralmente a preparar a comunidade para enfrentar esses perigos: ele foi um homem humilde e modesto que dedicou sua vida à pregação do Evangelho. Como missionário, Paulo agiu de maneira exemplar, por isso os anciãos devem “cuidar deles mesmos e do rebanho sobre o qual o Espírito os colocou como guardas”. Os anciãos terão, portanto, a tarefa de ser apoio e suporte para a comunidade e um muro de defesa contra as doutrinas heréticas que já ameaçam a integridade da fé cristã.
Por fim, Paulo se despede exortando ao desapego dos bens materiais e recordando uma palavra do Senhor Jesus: “há mais alegria em dar do que em receber”. Seja esta palavra como nossa estrela guia de nossa vida e comportamento.