Salmo Responsorial 32 (33) Esqueceram o Deus que o gerou
Evangelho Mateus 13,31-35
Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu campo. 32 Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior que as outras hortaliças e torna-se um arbusto, a tal ponto que os pássaros do céu vêm fazer ninhos em seus ramos”. 33 E contou-lhes mais uma parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse fermentado”. 34 Jesus falava tudo isso em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar de parábolas, 35 para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”
Meu irmão, minha irmã!
O Reino dos Céus é como a semente de mostarda. Essa semente é a menor de todas as sementes. É quase um grão de poeira. Mais parece um pólem que uma semente. Jesus contempla essa coisa diminuta e nela já vê a árvore frondosa na qual os pássaros do céu podem fazer os seus ninhos.
Para entender o que é o Reino é preciso ter esse olhar antecipador, esse olhar contemplativo de Jesus.
O Reino dos Céus é como o fermento. O trabalho humilde, simples da mulher que mistura o fermento em três porções de farinha faz-nos perceber o enorme trabalho que é anunciar o evangelho que fermenta o mundo todo.
Nessas duas parábolas Jesus deseja nos dar o seu olhar contemplativo, olhar que faz ver as coisas mais simples e humildes, o mistério do Reino de Deus.
Tantas vezes tantas coisas passam sob nosso olhar sem que nos apercebamos do seu significado sublime. Estamos por demais habituados aos milagres que acontecem bem abaixo do nosso nariz a cada momento, e nem nos damos conta.
Jesus deseja que tenhamos o seu olhar para que em tudo e a todo o momento nos unamos ao Pai e à sua vontade.