3ª FEIRA DA 22 ª SEMANA COMUM
1ª Leitura: 1 Tessalonicenses 5,1-6.9-11
Salmo Responsorial 26(27)-R- Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados. 32As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. 33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: 34“O que queres de nós, Jesus nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus!” 35Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele e não lhe fez mal nenhum. 36O espanto se apossou de todos, e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros com autoridade e poder, e eles saem”. 37E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza. – Palavra da salvação
Vocês estão bem?
Hoje, terça-feira.
No Evangelho de Lucas 4, 33 e 34, nos diz: “Na Sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito impuro, que gritou em alta voz: O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!”
O demônio e seus agentes conhecem a doutrina, sabem quem é Jesus e, no entanto, mantém o ser humano escravizado. O homem só consegue a liberdade pela ação do Santo de Deus!
Abençoado dia a todos!
Forte abraço!
Pe José Antonio.
Comentário mais extenso:
Meu irmão, minha irmã!
Depois de falar sobre o que acontecerá com os fiéis falecidos no dia da parusia do Senhor, Paulo dá orientações para os vivos. A vinda do Senhor será repentina: “vós mesmo sabeis”. Ela é certa como o parto e, ao mesmo tempo, imprevisível como as dores que o antecedem. É preciso, portanto, vigiar.
Para exortar à vigilância, Paulo ainda acrescenta outras imagens para falar da vinda do Senhor. Vem em hora inesperada como o ladrão que espera um momento de nossa distração; surpreende o libertino que vive em farras e não se preocupa com a desgraça que se aproxima da sua vida. O ladrão age nas trevas, que são seu reino e chega de repente e procura surpreender os distraídos. Assim o dono da casa deve ficar atento ainda mais durante a noite. O libertino, vive despreocupado em festas e divertimentos, mas não se dá conta da realidade. Por isso, o cristão não deve atordoar a sua consciência com festas e bebedeiras: “quando as pessoas disserem: Paz e segurança!, então, de repente sobrevirá a destruição”.
A parusia de Cristo torna relativas todas as conquistas do progresso humano: “quando as pessoas disserem: Paz e segurança!, então, de repente sobrevirá a destruição”. Os cristãos, mesmo que se alegrem com as conquistas do progresso, não colocam sua paz e segurança nelas. Ao contrário, adotam uma posição crítica e de espera do Senhor. O cristão não é um desmancha-prazeres, mas podem parecer isso, uma vez que nunca se apoiam nos triunfos da humanidade.
O estado de vigilância dos cristãos não é somente de ordem intelectual, mas principalmente de ordem moral: “sejamos sóbrios e vigilantes”.