1ª Leitura: Romanos 11,29-36
Salmo Responsorial 68(69)-R- Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor!
Vocês estão bem?
Hoje, segunda-feira.
No Evangelho de Lucas 14, 13 e 14, Jesus diz: “Quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.
Jesus convida à generosidade desinteressada, para abrir-nos o caminho em direção a uma alegria muito maior, a alegria de ser partícipes do próprio amor de Deus que nos espera, para o banquete celeste.
Abençoado dia a todos!
Forte abraço!
Pe José Antonio.
Comentário mais extenso:
Meu irmão, minha irmã!
Rm 11,29-36
“Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”. Que dons e vocação são estes? Paulo se refere ao privilégio que Deus deu ao povo judeu. Trata-se da eleição: dentre tantos povos da terra, Deus escolheu um para ser o seu predileto. Tal privilégio foi dado através da promessa feita aos patriarcas, sobretudo a Abraão. Essa escolha que Deus fez por Israel não sofreu mudança alguma, apesar da desobediência ao Evangelho.
A falta de fé no Evangelho constitui a desobediência a Deus. Mas também essa desobediência, Deus a utilizou em nosso favor. A desobediência dos judeus foi o fator determinante na manifestação da misericórdia divina em relação aos pagãos. Por isso, também a misericórdia mostrada a nós, pagãos, será benéfica para os judeus. “Assim são eles agora os desobedientes, para que, em consequência da misericórdia usada convosco, alcancem eles finalmente a misericórdia”. Todos os homens, judeus ou pagãos, foram na sua totalidade desobedientes a Deus. Deus, porém, não foi vencido pela desobediência de uns e de outros. Pelo contrário, Deus usou a desobediência de todos para manifestar a todos a sua bondade e misericórdia, revelando assim que tipo de Deus ele é.
Dessa conclusão, Paulo não tem outra reação a não ser cantar a misericórdia e a sabedoria de Deus. Assim o hino da misericórdia e da sabedoria de Deus é uma exclamação que brota da admiração e da gratidão pela obra infinitamente prodigiosa da providência de Deus que tudo conduz para o bem tanto dos judeus quanto dos pagãos.
“Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são inescrutáveis os seus juízos e impenetráveis os seus caminhos!”