TERÇA-34TC

3ª FEIRA DA 34ª SEMANA COMUM. -

 26/11/2024

Beato Tiago Alberione

LINKS AUXILIARES:

 

1ª Leitura: Apocalipse 14,14-19

Salmo Responsorial 95(96)R- O Senhor vem julgar nossa terra.

Evangelho Lucas 21,5-11

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E qual vai ser o sinal de que essas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”. – Palavra da salvação


Meu irmão, minha irmã!

 Ap 14,14-19

O Apocalipse anuncia duas ações: a colheita e a vindima. A colheita é realizada quando a seara da terra está madura por aquele que está sentado na nuvem. A nuvem na Bíblia está sempre ligada a uma manifestação divina, por isso podemos interpretar essa figura “que parecia um filho do homem” como Jesus Cristo que vem para colher os bons e os que serão salvos. 

A visão do Apocalipse fala também da vindima das uvas maduras. A vindima, por sua vez, é a condenação dos maus. Com efeito, a leitura de hoje descreve: “O anjo lançou a foice afiada na terra, e colheu as uvas da videira da terra. Depois despejou as uvas no grande lagar do furor de Deus”. Como as uvas são esmagadas no lagar, assim os inimigos de Deus são vencidos pela ira de Deus. 

Assim a colheita e a vindima constituem juntas a execução do julgamento final. A certeza do julgamento final deve nos estimular a aproveitar o tempo que nos é dado para por em prática o Evangelho e nos converter. Quem assim vive, espera com confiança e humildade o tremendo dia do julgamento final, confiando na misericórdia de Deus.


DOM JULIO ENDI AKAMINE

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba

Créditos do áudio: Rádio Uniso