5ª FEIRA DA 17 ª SEMANA COMUM
1ª Leitura: Êxodo 40, 16-21.34-38
Salmo Responsorial 83(84)- Quão amável, ó Senhor, é a vossa casa!
Evangelho Mateus 13, 47-53
“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. 48 Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. 49 Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, 50 e lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. 51 “Entendestes tudo isso?” – “Sim”, responderam eles. 52 Então ele acrescentou: “Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53 Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.
Comentário do Evangelho
Bom dia! Vocês estão bem?
Hoje, quinta-feira, dia 31 de julho de 2025.
No Evangelho de Mateus 13, 47 e 48, Jesus diz: “O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam”.
Nem todos acolherão necessariamente o chamado do Senhor, mas Deus quer que cheguem à felicidade eterna no seu Reino todas as pessoas. Deus é paciente, cabe a cada um escolher ser bom peixe, ou peixe imprestável.
Abençoado dia a todos!
Forte abraço!
Pe José Antonio.
Comentário da primeira leitura
A construção do Santuário é uma realização que imita a criação do universo. Há muitas correspondências entre a construção do mundo cultual e a criação do universo: na Criação Deus manda e faz, na construção do santuário Moisés e os artesãos trabalham; Deus cria do nada; os artesãos constroem a partir das ofertas; ao criar, Deus viu que era bom; no final da construção do santuário, Moisés comprova que tudo foi feito conforme as ordens divinas.
Importante ressaltar na leitura que o Santuário garante a continuidade do diálogo com Deus e assinala o lugar onde o povo da aliança pode se aproximar de Deus. A gloria que enche e toma todo o santuário é a expressão que proclama a presença de Deus com o seu povo.
É uma grande consolação saber que Deus armou uma tenda no meio do povo e que a sua presença a preenche. A presença de Deus no Santuário não é uma presença por onipresença. É uma presença pessoal que possibilita o encontro e o diálogo com Deus. Em sua bondade, Deus quis estar presente dessa forma no santuário. Dessa maneira, Deus antecipa o que será a encarnação do Verbo.
A verdadeira tenda da presença de Deus é, de fato, Cristo. Podemos também dizer que Maria na encarnação foi onde o Verbo armou a sua tenda, quando a nuvem do Espirito Santo a cobriu e a encheu da glória do Senhor.
No discurso de despedida Jesus promete a quem acolhe os seus mandamentos: “meu pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada” (Jo 14,23).
Essa é nossa expectativa e nosso desejo profundo: morar em Deus e ser a Sua habitação. O Verbo armou a sua tenda no meio de nós para que nós possamos morar nEle para sempre. O desígnio de Deus é a de estabelecer conosco uma recíproca familiaridade e intimidade. Essa intimidade com Deus se realiza sobretudo na Eucaristia, quando comungamos.