Salmo Responsorial 147(147B) – Glorifica o Senhor, Jerusalém!
Evangelho Mateus 17, 22-27
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do templo?” 25Pedro respondeu: “Sim, paga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: “Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem, dos filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que tu pescares. Ali tu encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”. – Palavra da salvação.
Comentário do Evangelho
Vocês estão bem?
No Evangelho de Mateus, 17, 22 e 23, Jesus diz: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará. E os discípulos ficaram muito tristes”.
Fugir à dor não é um mal; enfrenta-la para superá-la é um bem, lutar para vencê-la, inclusive nos outros, é um dever para os cristãos.
Considero como feito a mim, tudo aquilo que fazes a um de teus irmãos.
Abençoado dia a todos!
Forte abraço!
Pe José Antonio.
Comentário da primeira leitura
Meu irmão, minha irmã!
Dt 10,12-22
A leitura nos fala claramente do poder de Deus. “Vosso Deus é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível”. Quando as pessoas são poderosas, se tornam também prepotentes. Há um ditado conhecido que relaciona estreitamente poder e corrupção: o poder corrompe; o poder absoluto corrompe absolutamente. O poder de Deus, no entanto, é acompanhado de uma extrema delicadeza para com as pessoas e a justiça. Deus é “o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas nem aceita suborno”.
O Deus grande, poderoso e terrível não aceita suborno. Essa constatação dos Deuteronômio é preciosa para nós hoje que vivemos e sofremos com uma corrupção onipresente e capilar. Deus não tolera suborno. Ele busca o bem de todos. “Ele faz justiça ao órfão e à viúva, ama o estrangeiro e lhe dá alimento e roupa”.
Outra surpresa da leitura de hoje é que, entre tantas belas e afetuosas exortações há somente um preceito. É o mandamento de amar o estrangeiro: “Portanto, amai os estrangeiros, porque vós também fostes estrangeiros na terra do Egito”. Para fundamentar a exigência do amor para com o estrangeiro, Deus recorda a Israel a sua condição de estrangeiro no Egito: a recordação deve por o povo no lugar do outro. Fazendo assim, Deus ensina que não se deve amar somente a própria família, os amigos, os conhecidos, mas estar aberto ao estrangeiro e ao desconhecido. Se desejamos ser perfeitos no amor com Deus é perfeito, é preciso ter o coração aberto ao outro e amar o outro como a si mesmo.
A leitura nos ensina, por fim, que o mandamento de Deus não é arbitrário nem desprovido de fundamento. Antes de ser legislador, Deus é salvador. O seu mandamento e sua segunda palavra salvadora para o povo que Ele salva.