Salmo Responsorial 56(57) R- Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos.
Evangelho: João 15,12-17
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”. – Palavra da salvação.
Meu irmão, minha irmã!
At 15,22-31
Depois do Concílio, os Apóstolos resolveram enviar alguns representantes juntamente com Paulo e Barnabé para serem os porta-vozes da decisão tomada por eles. Assim são designados Judas Barsabás e Silas que levam um documento oficial escrito para os cristãos de Antioquia. Esse episódio reafirma a autoridade da Igreja de Jerusalém.
O documento escrito corresponde perfeitamente à sua finalidade: repete os pontos essenciais da decisão do Concílio de Jerusalém, desautoriza os que, agindo por contra própria, semearam perturbação nos cristãos, a decisão de se guiar pelo princípio da liberdade do Evangelho em relação à Lei e a convicção de que a decisão tomada foi inspirada pelo Espírito Santo.
Esse último elemento da carta é importante. Com efeito, a Igreja é dirigida pelo Espírito Santo. O Espírito atua na Igreja particularmente nos momentos em que a Igreja precisa superar os limites visíveis de pátria, etnia e cultura. Não há contradição entre o que o Espírito inspira e o que os Apóstolos decidem, por isso não será imposto nenhum fardo além das coisas indispensáveis.
As únicas proibições impostas têm como finalidade garantir o relacionamento pacífico entre judeus e pagãos na Igreja: “abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocadas e das uniões ilegítimas”. Essas proibições se referem à idolatria e à imoralidade sexual.