Salmo Responsorial: 94(95)R- Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!
Evangelho: Lucas 21,34-36
“Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós, 35 pois cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. 36 Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de conseguirdes escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem”.
Meu irmão, minha irmã!
A palavra de Jesus nos convida à vigilância. Está próximo o fim dos tempos e, por isso, é preciso estar sempre desperto. Este convite nos mostra que nossa vida tem uma grande profundidade, porque é no modo que vivemos o presente é que se decide a salvação ou a condenação.
O dever da vigilância está fundado na esperança de que nossa vida tem futuro. Se nossa vida não tivesse futuro e não estivesse destinada à eternidade não precisaríamos de vigilância. Se nossa vida terminasse na morte, a nossa atitude não seria a da vigilância, mas a de curtir a vida com a maior intensidade possível; seria a de desfrutar com sofreguidão o maior prazer possível, uma vez que a morte iria acabar com toda a possibilidade de prazer. Carpe diem!
O cristão é vigilante porque está animado por uma grande esperança: a esperança da eternidade. O futuro se aproxima, e nós já vivemos cada momento como uma abertura à eternidade. Assim nos preparamos para que a morte não nos encontre em pecado mortal.
A vigilância cristã é necessária porque nós vivemos cada momento na presença de Jesus. O fim do mundo não é para nós uma espécie de amanhã. O fim do mundo é para nós o sinal claro de que nós somos limitados, mas, ao mesmo tempo, que estamos abertos para Deus e para a Vida que Ele nos quer dar.
O fim do mundo só é ameaçador para aqueles que estão apegados a este mundo passageiro de injustiça.
O fim do mundo pode nos abrir a uma grande esperança, porque na instabilidade deste mundo esperamos o amanhã de Deus e do seu Reino.