ANOS PARES
AS LEITURAS DESTA PÁGINA E DO MÊS TODO
"38.João disse-lhe: “Mestre, vimos alguém, que não nos segue, expulsar demônios em teu nome, e lho proibimos”.* 39.Jesus, porém, disse-lhe: “Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um prodígio em meu nome e em seguida possa falar mal de mim. 40.Pois quem não é contra nós, é a nosso favor."
Pensarmos que dispomos absolutamente do futuro é arrogância e fanfarronice. A certeza petulante com que planejamos nossos negócios futuros não é uma atitude cristã. A pessoa que pensa ter em seu poder o benefício a ser obtido e o tempo a ser investido não compreende que a nossa vida é incerta e frágil: “na passais de uma neblina que se vê por um instante e logo desaparece”. Em vez de achar que temos poder total sobre o nosso futuro e os projetos que vamos realizar é melhor acrescentar a tudo isso “se o Senhor quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo”.
Com efeito, sabemos por experiência que os projetos podem fracassar, que o amanhã pode não amanhecer para nós, que o que foi pormenorizadamente preparado pode não se realizar. A comparação da vida humana com a neblina deve nos levar a reconhecer essa verdade sobre os nossos projetos futuros.
O cristão sabe que para que os projetos humanos tenham fundamento sólido é preciso que eles estejam alicerçados na vontade de Deus, o “se Deus quiser”.