SÁBADO-16TC

SÁBADO DA 16 ª SEMANA COMUM

27/07/2024

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1ª Leitura: Jeremias 7,1-11

Salmo Responsorial 83 (84) Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!

Evangelho Mateus 13, 24-30


Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O reino dos céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro’”. – Palavra da salvação.


Meu irmão, minha irmã!


Mt 13,24-30

A nossa intolerância e impaciência egoísta é assustadora. Desejamos que todos sejam perfeitos e correspondam imediatamente às nossas expectativas. Pior ainda. Acabamos projetando em Deus o nosso comportamento intolerante e impaciente. Por isso, com grande frequência não só perdemos a paciência com as pessoas, mas também com Deus. Segundo nossa opinião, Deus deveria acabar com o mal deste mundo, deveria exterminar as pessoas que nós julgamos más.

Conforme a parábola de hoje, trigo e joio sempre existirão, assim como pessoas boas e más convivem uma ao lado da outra.

Deus ama a cada um de nós pelo fato de sermos filhos, não importa se agimos bem ou não. Evidentemente agir bem deve sempre marcar nosso comportamento, mas precisamos reconhecer que Deus nos ama porque somos seus filhos e não porque mereçamos ser amados.

A parábola do joio e do trigo deve nos educar a sermos paciente com todos em seu longo, difícil e demorado processo de conversão.



DOM JULIO ENDI AKAMINE

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba 

Créditos do áudio: Rádio Uniso