6ª FEIRA DA 7ª SEMANA DO TEMPO COMUM.
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Salmo 118 - R- Guiai-me pela estrada do vosso ensinamento!
Evangelho de S. Marcos 10,1-12
"1.Saindo dali, ele foi para a região da Judeia, além do Jordão. As multidões voltaram a segui-lo pelo caminho e de novo ele pôs-se a ensiná-las, como era seu costume. 2.Chegaram os fariseus e perguntaram-lhe, para o pôr à prova, se era permitido ao homem repudiar sua mulher. 3.Ele respondeu-lhes: “Que vos ordenou Moisés?”. 4.Eles responderam: “Moisés permitiu escrever carta de divórcio e despedir a mulher”. 5.Continuou Jesus: “Foi devido à dureza do vosso coração que ele vos deu essa Lei; 6.mas, no princípio da Criação, Deus os fez homem e mulher. 7.Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher;* 8.e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9.Não separe, pois, o homem o que Deus uniu”. 10.Em casa, os discípulos fizeram-lhe perguntas sobre o mesmo assunto. 11.E ele disse-lhes: “Quem repudia sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a primeira. 12.E se a mulher repudia o marido e se casa com outro, comete adultério”."
O tema da amizade se repete ao menos 5 vezes no livro do Eclo (9,10; 22,19-26; 27,22-24; 37,1-6). A leitura de hoje começa com um conselho: devemos evitar as palavras ofensivas, porque elas criam um vazio em torno de nós. Ao contrário as palavras boas favorecem a amizade. Uma palavra amena multiplica os amigos e acalma os inimigos.
A pessoa sábia está em paz com todos, mas ele confidencia os seus segredos a muito poucos. É bom ter muitos amigos, mas os confidentes devem ser bem poucos. Sejam numerosos os que te saúdam, mas teus conselheiros, um entre mil.
Amigos de verdade se revelam nos momentos de sofrimento. Se queres adquirir um amigo, adquire-o na provação.
Quando a amizade não exige grande sacrifícios ou quando ela traz grandes vantagens os amigos são muitos. Porque há amigo de ocasião, que não persevera no dia da aflição.
Os amigos autênticos, porém, são os que perseveram no tempo da desgraça. Os falsos amigos não só não superam a prova da verdadeira amizade, mas se convertem rapidamente em inimigos quando a amizade não lhes proporciona mais vantagens pessoais. Há amigo que passa para a inimizade, e que revela as desavenças para te envergonhar.
Os verdadeiros amigos permanecem amigos na abundância e na pobreza, nas horas felizes e nas infelizes. Por isso o amigo verdadeiro é um refúgio seguro. Ele não tem preço, pois a verdadeira amizade está fundada no temor a Deus. toda amizade verdadeira é de ordem religiosa. Quem teme o Senhor, conduz bem a sua amizade: como ele é, tal será o seu amigo.
Arcebispo Metropolitano de Sorocaba
Créditos do áudio: Rádio Uniso