2ª FEIRA DA 34ª SEMANA COMUM. -
24/11/2025
Sto. André Ding-Lac e seus companheiros
1ª Leitura: Daniel 1,1-6.8-20
Salmo Responsorial Daniel 3,52-56-R- A vós louvor, honra e glória eternamente!
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”. – Palavra da salvação.
Para que entendamos a leitura de Daniel, é preciso saber que na antiguidade os reis sempre tinham em sua corte adivinhos e magos. Os adivinhos e videntes eram, portanto, funcionários do rei que o ajudavam no governo de seu reino.
O rei Nabuconosor não queria recorrer aos adivinhos de carreira e, por isso, mandou que fossem selecionados jovens para o serviço de sua corte. Assim ele garantia funcionários alinhados com seu pensamento e forma de governar. Os jovens deveriam aprender a língua e a literatura dos caldeus e principalmente os sistemas de adivinhação.
Ocorre que dentre os jovens selecionados três eram judeus. Daniel não quis se alimentar da mesa do rei, pois a sua alimentação não seguia as prescrições legais da Lei. A forma de se alimentar tinha se convertido em uma observância religiosa que distinguia os judeus dos pagãos. Era um sinal de identidade que provocava estranheza dos pagãos. Em tempos de perseguição religiosa, a alimentação tinha se tornado em motivo de martírio.
Por não partilharem do alimento da mesa do rei, os jovens judeus, depois de dez dias, se apresentam fisicamente melhor do que os outros. Além do aspecto físico, os jovens se tornam dez vezes superiores a todos os magos e adivinhos do reino. E isso não tanto por terem aprendido as técnicas, mas porque Deus concedeu a eles sabedoria superior.